Está definido. O Brasil terá o México como adversário na semifinal do Pré-Olímpico de Split, na Croácia, neste sábado (3), às 7h30 da manhã. Depois de terminar a primeira fase da competição com duas vitórias e boas apresentações, a seleção brasileira se prepara para a parte eliminatória do torneio onde se perder acabará com o sonho olímpico da equipe.
“Temos que entra com a mesma energia que jogamos contra a Croácia. Eles têm bons atiradores, foram muito bem nos jogos contra a Alemanha e na vitória sobre a Rússia. Será um jogo difícil, mas acreditamos no nosso time e se jogarmos com a mesma energia e qualidade do último duelo, temos tudo para fazer a final”, comentou Bruno Caboclo sobre o adversário na semifinal.
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Brasil enfrentará o cestinha de Split
Quando as chaves foram conhecidas, o México era considerada a terceira força de sua chave. Tendo que enfrentar Alemanha e Rússia, os mexicanos “corriam por fora” e mesmo assim conseguiram uma das vagas na semifinal. O grande destaque da seleção nessas duas primeiras partidas o Pré-Olímpico de Split foi Francisco Cruz. Até o momento, o jogador é o maior cestinha do torneio com média de 25.5 pontos.
Além de Cruz, a seleção mexicana tem em Gustavo Ayon outra esperandça de pontos. Com média de 14.5 pontos por jogo, o jogador forma com Francisco a grande dupla do Pré-Olímpico de Split até o momento, conseguindo somar 40 pontos nas duas primeiras partidas do México na Croácia, o que representa certa de 60% dos pontos da equipe na competição.
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Como joga os mexicanos
Nas duas partidas que realizou em Split, o México deu trabalho nos dois jogos. No primeiro, a Alemanha passou cerca de 35 dos 40 minutos de partida atrás do placar e precisou fazer uma parcial de 20 a 9 np último período para vencer. Já a Rússia enfrentou muito mais dificuldades, sofreu com a marcação mexicana e com Francisco Cruz tendo bom aproveitamento e perdeu por 72 a 64.
Além de contar com Cruz e Ayon como atletas que ditam o ritmo ofensivo, o México comanda as ações de seu jogo com o rebote. Até o momento, os mexicanos são a equipe com maior número de rebotes ofensivos, com média de 15.5 por jogo. Pelo lado da defesa, o México tem média de 24.5 por jogo e fica atrás apenas do Brasil no Pré-Olímpico de Split, que tem média de 30 a cada confronto.
Por conta disso, o caminho para a seleção brasileira se sair bem na partida deste sábado contra os mexicanos passa pela proteção do garrafão e tentar conter o volume ofensivo da dupla Cruz e Ayon.