Nesta terça-feira (29), a seleção brasileira masculina de basquete inicia a sua tentativa de conseguir a vaga para Tóquio através do Pré-Olímpico Mundial de basquete, disputado em Split, na Croácia. Para tentar vencer o torneio, que conta com seis participantes, e carimbar a sua vaga, o Brasil aposta numa mistura de gerações que tem tudo pra dar samba.
Ao mesmo tempo que a seleção conta com nomes ainda jovens promissores na modalidade, como o armador Yago, de apenas 22 anos, e os alas Lucas Dias e Bruno Caboclo, de 25, o time conta com a experiência de jogadores que já tem os seus nomes marcados no basquete brasileiro, como os casos do armador Marcelinho Huertas e o pivô Anderson Varejão.
Lideranças em diferentes momentos
O experiente pivô, de 38 anos, aliás vive um momento especial em sua trajetória com a camisa verde-amarela. Após ter retornado à NBA para a reta final de temporada, o atleta conseguiu recuperar a confiança do técnico Aleksandar Petrović e entrar na lista final para o Pré-Olímpico, que terá um gostinho especial para o pivô.
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“Muito provavelmente estes serão os meus últimos grandes torneios pela seleção. Eu quero desfrutar muito bem este momento. Me divertir em quadra, me sentir bem jogando e, obviamente, tentar levar o Brasil para os Jogos de Tóquio”, avaliou o atleta em entrevista à FIBA.
O experiente armador Marcelinho Huertas, de 38 anos, é mais um nome importante de liderança dentro do grupo. Porém, o ótimo momento pelo qual passa o atleta com a camisa do Tenerife, da Espanha, o credencia ainda como sendo um dos principais nomes da seleção, que ainda deve contar com o armador ainda por bastante tempo.
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“Sinto que ainda estou em forma, posso trazer algo para o nosso país. Depende de muitas coisas”, disse Huertas. “Mas, ao mesmo tempo, estamos tentando aproveitar este torneio o máximo que podemos. Ainda me sinto jovem por dentro, estou com fome e ainda tenho um desempenho de alto nível e quero continuar fazendo isso o máximo Como eu posso.”
Transição ainda não acontece
Se o grupo da seleção masculina conta com nomes experientes como pilares, a juventude também estará presente no Pré-Olímpico de Basquete. Nomes de qualidade não faltam, e o futuro da seleção promete ser brilhante no que depender dos nomes dos jovens atletas do basquete brasileiro.
“Tem muitos caras que as pessoas já conhecem, caras que estiveram na NBA como (Bruno) Caboclo e (Cristiano) Felicio. Temos caras como Georginho, Yago e até Leo Meindl que está chegando depois de uma boa temporada na Espanha, Leo Demetrio, Caio Pacheco … Esses caras podem ser muito interessantes no futuro. Temos muito talento, só precisam de um pouco mais de experiência”, avaliou Marcelinho.
No entanto, apesar dos bons nomes, esta “troca de gerações” encontrará problemas nesta edição do Pré-Olímpico da Croácia. Isso porque o técnico Aleksandar Petrović contou com quatro atletas pedindo dispensa (Raulzinho, Marquinhos, Didi e Gui Santos), sendo que três deles são atletas jovens. O fato inclusive gerou reclamações por parte do treinador croata.
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“Tive alguns contratempos, porque meus dois jogadores mais talentosos não estão aqui. Didi Louzada foi convidado a trabalhar em seu jogo para garantir seu futuro com o New Orleans Pelicans, e Gui Santos está entrando no Draft 2021 da NBA. Lamento muito que eles não estejam aqui, porque sinto que esses dois jogadores são um produto do que tenho feito pelo Brasil nos últimos anos. ”