A seleção brasileira de basquete masculino está em preparação para a disputa do Pré-Olímpico de Split, que acontece entre 29 de junho e 4 de julho, na Polônia e nesta quinta-feira (17) conversou com a imprensa. Questionado sobre o que o Brasil precisa fazer pela vaga, o técnico Petrovic é claro e direto. “Quero defesa! Precisamos marcar bem. Com os 12, por 40 minutos. Só conseguiremos o objetivo se defendermos.O Pré-Olímpico de Split é um torneio que não existe amanhã”.
Quando a seleção brasileira foi convocada, Petrovic foi direto e definiu como uma espécie de mantra da equipe o “defender até sangrar”. Agora, depois de uma semana de treinos da equipe na Polônia, o treinador mantém o pensamento quando projeta as possibilidades do Brasil na busca da sonhada vaga olímpica em Tóquio.
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“Precisamos defender. Existem dias em que simplesmente seus arremessos não caem, seus chutes de três não vão cair e isso é do jogo. Precisamos marcar muito forte e com todos. Se um time marca muito forte e bem, a vitória ficará próxima. Se você não estiver bem no ataque precisa fazer com que o adversário não pontue”, comentou Petrovic.
É o único caminho
Quando se fala em defesa da seleção brasileira de basquete, o nome de Alex Garcia vem à mente de maneira direta. Mais experiente do grupo de atletas na Polônia, o ala já esteve em momentos bons e ruins com a camisa verde e amarela e sabe o que é preciso fazer para levar o basquete masculino para Tóquio.
“Estive em momentos bons e ruins quando falamos de Pré-Olímpico. A gente não pode cometer erros defensivos. Nosso time precisa estar atento na defesa. Nosso time é muito talentoso no ataque e eu posso passar para os mais novos que precisamos defender. Se a gente estiver bem na defesa, estaremos mais perto da vaga no Pré-Olímpico de Split”.
“MVP” vai defender
Apesar de ser um dos mais jovens na seleção brasileira que está se preparando para a busca da vaga olímpica, Georginho concorda com Alex. Destaque das últimas duas temporadas do basquete nacional, conquistando o prêmio de MVP na temporada 2019/2020 do NBB, muito pela sua força ofensiva, o armador sabe que precisa “mudar um pouco seu jogo” quando se fala do Brasil.
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“Eu sei que no São Paulo eu era um jogador com a minutagem muito alta e acabava me poupando em alguns aspectos do jogo. Aqui na seleção brasileira eu preciso me doar muito na defesa, marcando jogadores da posição 1, 2 e 3. Defensivamente eu sei que a minha intensidade tem que ser muito mais alta. Concordo com o que o Petrovic disse, se estivermos em um dia ruim no ataque, fazendo na casa de 70 pontos, precisamos fazer com que os adversários façam 50”.
Formato da competição
O sistema de disputa funciona da seguinte forma: na primeira fase, em minigrupos, os times se enfrentam dentro das chaves, com Brasil, Croácia e Tunísia, e Alemanha, México e Rússia se encarando. Os dois melhores de cada chave avançam para as semifinais, quando os grupos se cruzam. O primeiro do Grupo A pega o segundo do Grupo B, e o primeiro do Grupo B pega o segundo do Grupo A. Os dois vencedores fazem a final do Pré-Olímpico de basquete.
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O Brasil estreia no dia 29 de junho, às 15h, diante da Tunísia. Na segunda rodada do Grupo B, já no dia 30 de junho, a Seleção terá pela frente a dona da casa, a Croácia, no mesmo horário. O Brasil folga no dia 1º de julho e caso se classifique para o mata-mata do Pré-Olímpico, irá cruzar com as equipes do Grupo A da disputa. A final do Pré-Olímpico de Split está marcada para o dia 4 de julho, quando será definido o campeão e o time classificado para Tóquio 2020.
