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Basquete

Destaque na AmeriCup, Clarissa explica emoção por voltar a defender o Brasil

Cena marcante da AmeriCup até agora foi a emoção de Clarissa durante o hino nacional na estreia contra El Salvador. “É sempre uma honra vestir a camisa do Brasil”

CBB Clarissa Brasil x Ilhas Virgens - Americup de basquete feminino
FIBA

Uma cena marcou a partida entre Brasil e El Salvador, na primeira rodada da Americup de basquete feminino. Ainda no hino nacional, a câmera focalizou a pivô Clarissa e ela estava chorando. Após um período machucada em 2019 e sem partidas de seleções durante o ano de 2020, a competição em Porto Rico marca a volta da jogadora para a seleção brasileira. “Precisava agradecer a Deus por ter a opotunidade de vestir a camisa do Brasil mais uma vez”.

-Jovens e o banco são forças do Brasil na fase final da Americup feminina

Aos 33 anos, Clarissa é uma das mais experientes do grupo presente em Porto Rico para a Americup de basquete feminino e a competição marca o retorno da atleta para a seleção brasileira. Por conta de um problema no tendão de aquiles, a pivô não esteve em parte das competições que o Brasil disputou em 2019, último ano com torneios de seleções. Por conta disso, além de ser um torneio classificatório para o Mundial de 2022, a competição em San Juan é importante para a atleta.

“Eu uso a introdução do hino para ficar orando, pedindo a Deus as coisas que eu acho que preciso e agradecendo. Na primeira partida eu estava agradecendo pela oportunidade de estar aqui na Americup com a seleção brasileira. Estava com o coração agradecido por estar 100%, sem nenhum tipo de lesão, podendo ser eu. Para mim é uma honra estar com a camisa da seleção brasileira mais uma vez, foi muito um agradecimento para Deus por poder estar atuando mais uma vez peo Brasil”, disse a pivô sobre o motivo da emoção no primeiro jogo.

Divulgação CBB

“Somos 12 pilares”

Clarissa foi titular nos quatro primeiros jogos do Brasil até o momento na Americup e os números da atleta na competição mostram que, dentro de quadra, ela é um dos pilares da seleção brasileira. Nos primeiros quatro jogos da equipe em Porto Rico, Clarissa teve médias de mais de 22 minutos, 13.2 pontos e 7.7 rebotes por partida. “Não me vejo como um pilar do time. Penso que aqui na Americup somos 12 pilares e que o Neto pode usar as 12 da forma que achar melhor. Estamos sempre buscando nos ajudar, conversar, uma melhorando a outra e se ajudando em quadra”.

Para além das médias, uma das coisas que marcou Clarissa na Americup de basquete feminino foi o duelo contra o Canadá. Apesar de ter sido a única derrota do Brasil no torneio até o momento, a pivô brasileira terminou o duelo com um duplo duplo, de 21 pontos e 11 rebotes, e foi a atleta que mais tempo ficou em quadra, com 34min24s.

FIBA Americas

“Clarissa é uma jogadora incrível. Ela tem um arremesso lindo. Eu acho que a última cesta dele foi um fadeaway turnaround com uma das nossas jogadoras na cara dela. Às vezes simplesmente não tem como parar algo desse tipo, sabe. Ela estava com tudo no segundo e quarto. Mas ela é uma jogadora de qualidade e alguém que nós deveríamos ter feito um trabalho de defesa melhor. A única coisa que você pode fazer é cercá-la e torcer pra que ela erre seus arremessos”, comentou Lisa Thomaidis, técnica do Canadá, após a partida entre as equipes.

Formato de disputa da Americup de basquete feminino

As seleções são divididas em dois grupos, com o Brasil no Grupo A ao lado de Canadá, Ilhas Virgens, Colômbia e El Salvador. O Grupo B tem Porto Rico, Argentina, Estados Unidos, República Dominicana e Venezuela. Os quatro primeiros de cada grupo vão às quartas, com o duelo de 1A x 4B, 2A x 3B, 3A x 2B e 4A x 1B. Os vencedores vão às semifinais e garantem vaga no Pré-Mundial.

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O Pré-Mundial será disputado no mesmo formato do Pré-Olímpico feminino de basquete. Quatro grupos de quatro seleções em quatro cidades diferentes, que ainda serão definidas. Com todos jogando contra todos na mesma chave, os três primeiros se garantem no Mundial de 2022.

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