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Basquete

Brasil disputa Americup feminina para voltar jogar o que sabe

Após quase dois anos sem jogar, Brasil disputará a Americup feminina de basquete para jogar o que sabe, mesmo não tendo tanta informação das adversárias

Americup feminina de basquete 2021
(Crédito: Fiba)

Nesta segunda-feira (7), a seleção brasileira embarcou para Porto Rico para a disputa da Americup feminina de basquete de 2021. Para a disputa da competição, a primeira da equipe desde 2019, José Neto contará com uma equipe que mescla jovens e experientes e, mesmo não podendo contar com Damris, buscará colocar em quadra o que sabe fazer no torneio continental depois de quase dois anos.

-Brasil define o grupo para a disputa da Americup feminina

Por conta da pandemia, a Americup feminina de basquete será a primeira competição do basquete feminino desde a pausa para a oandemia do coronavírus. Sem se encontrar com suas atletas desde o Pré-Olímpico da França, José Neto é direto a comentar como ele vê a situação da falta de treinos da equipe nacional. “É ruim. Muito ruim, mas é ruin para todo mundo. Ninguém tinha experiência em uma pandemia e todos ficaram sem treinar, uns mais outros menos, mas todos ficaram muito tempo sem treinar. É tentar entender rápido, perder o menos possível e responder em quadra”.

Além de não conseguir treinar como seleção, a Americup feminina de basquete fará o Brasil enfrentar outros desafios em Porto Rico. Como a última partida oficial da maioria das equipes que disputarão a competição aconteceu em 2019, a equipe de José Neto sofre com a falta de informação das oponentes.

“Nesses casos, o basquete nos dá dois caminhos. Ou você entrar em quadra preparado para o que as adversárias podem fazer na partida, ou vai para o jogo com total domínio do que você vai fazer. A falta de informação existe para todos e é um dos itens mais importantes da preparação. Mas, para essa Americup, vamos focar no que nós podemos fazer, em como nós podemos e vamos jogar o que sabemos. As seleções da América Central, El Salvador e Ilhas Virgens, a gente tem um pouco mais de informação por elas terem jogado um torneio recentemente, mas é só isso”.

Uma seleção meio estrangeira

No grupo de 12 atletas que estarão na Americup feminina de basquete em Porto Rico, seis estiveram em algum momento da última temporada atuando no exterior. Seja na Europa ou nos Estados Unidos, o grupo chega pronto para disputar a competição, segundo o treinador. A armadora Alana Gonçalo, que esteve na Espanha e atualmente defende o Ituano na LBF, ressalta a importância de estar jogando fora do país.

Americup feminina de basquete
Alana com a camisa da seleção brasileira (Fiba/AmeriCup)

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“É muito importante. Foi muito diferente de onde eu já tinha jogado, seja no Brasil ou nos Estados Unidos. É outro estilo, outro ritmo, que exigiu e me fez aprender, evoluir como atleta e eu sei que todas as meninas que jogaram fora também. Consegui melhorar minha leitura ofensiva, ganhei em agressividade em relação a cesta e com certeza isso vai somar no jogo da seleção brasileira”, comentou a armadora.

Formato de disputa da Americup feminina de basquete

As seleções são divididas em dois grupos, com o Brasil no Grupo A ao lado de Canadá, Ilhas Virgens, Colômbia e El Salvador. O Grupo B tem Porto Rico, Argentina, Estados Unidos, República Dominicana e Venezuela. Os quatro primeiros de cada grupo vão às quartas, com o duelo de 1A x 4B, 2A x 3B, 3A x 2B e 4A x 1B. Os vencedores vão às semifinais e garantem vaga no Pré-Mundial.

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