Visando a Americup 2021, a seleção brasileira feminina de basquete volta a contar com a experiência de Nadia Colhado. Aos 32 anos, a pivô poderá defender novamente a camisa verde e amarela depois de um período complicado de lesões, que a tirou do Pré-Olímpico Mundial no ano passado.
“Foi um ano difícil [2019]. Fiz uma cirurgia na mão, e quando estava voltando tive uma lesão muscular no tendão. Meu primeiro contato com a atual comissão foi na Americup 2019, mas por esses problemas não consegui jogar. Já em 2020, no Pré-Olímpico Mundial, me contentei em torcer das arquibancadas. Mas hoje me sinto muito bem”, contou a experiente jogadora de 1,93m à CBB.
+Henrique Avancini terá companhia de Luiz Cocuzzi e Jaqueline Mourão em Tóquio
Nadia Colhado está na seleção desde 2004, quando foi convocada para o Sul-Americano de base. Estreou com a equipe adulta no Sul-Americano de 2010 e, no ano seguinte, disputou a Americup, ajudando o time a conseguir vaga em Londres 2012. E de lá para cá, a pivô vê uma evolução da seleção brasileira.
“Desde que o [José] Neto entrou, dá para perceber que o time tem uma nova cara. A própria pivô da França (Miyem) se mostrou impressionada com a eficiência de nossa defesa: rápida e agressiva. Recuperamos o prestígio lá fora, e isso nos dá muita confiança”.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM E NO FACEBOOK
E por isso, na reta final de preparação para a Americup, que começa em 11 de junho, a expectativa é a melhor possível. “Expectativa de fazer o nosso melhor. Estamos treinando forte para chegar bem em Porto Rico, fazer bons jogos. Lutar pelo primeiro do grupo para ter um jogo menos difícil nas quartas. Depois da vaga para o Pré-Mundial assegurada, buscar então o título”, concluiu Nadia Colhado.