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Basquete

Didi fala sobre nervosismo na estreia da NBA e relação especial com a seleção

Aos 21 anos, Didi vive o sonho de jogar na NBA, ao lado dos maiores jogadores do mundo, e de defender o Brasil

Didi Louzada - New Orleans Pelicans - NBA
(Instagram/didi)

Natural do Espírito Santo, Didi Louzada vive um sonho. Com apenas 21 anos de idade, o brasileiro foi draftado para defender o New Orleans Pelicans e jogar na maior liga de basquete do mundo, a NBA. O jogador já esteve em quadra em três partidas e teve a oportunidade de marcar grandes nomes da modalidade, como LeBron Jamens e Luka Doncic. Mas não faltou nervosismo.

“O primeiro jogo eu estava bem animado para fazer a estreia. Estava um pouco nervoso, com certeza, como todo jogador fica. Depois entrei com aquele friozinho na barriga e logo de cara ele [o treinador] já falou para eu pegar o Luka Doncic! Então fiquei muito honrado. Todo mundo sabe que eu sou um jogador defensivo e poder marcar um dos melhores jogadores da liga não tem preço”, relembrou Didi em entrevista coletiva nesta quarta-feira (19).

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Apesar do nervosismo e de estar vivendo um sonho, o brasileiro tenta sempre manter os pés no chão. E dentro de quadra, é todo mundo igual. “A ficha ainda não caiu que eu fiz meus primeiros pontos na NBA, porque era meu sonho. Pude também ter noção de como o LeBron joga e eu sou muito fã dele. Mas nessa hora, a gente esquece que é fã e joga tudo o que sabe. E acho que estou bempreparado, porque sempre estudo os jogadores que vou marcar, independente se é o LeBron ou qualquer outro”, completou.

Aprendizados na Austrália

Didi - New Orleans Pelicans - NBA
Didi Louzada jogou por dois anos no Sidney Kings, da Austrália (Instagram/didi)

Em 2019, Didi foi a escolha n° 35 do Draft, pelo Atlanta Hawks. Logo depois, ele foi trocado com os Pelicans, mas não chegou a vestir a camisa. Isso porque ele foi emprestado para o Sydney Kings, da Austrália, como parte do programa Next Stars, onde ficou por dois anos e tirou grandes experiências.

“Foram dois dos anos mais mporantes na minha carreria e na minha vida. Aprendi bastante lá, evolui no inglê, que era uma barreira que tinha no começo quando fui draftado… E desenvolvi mais o meu jogo defensivo. E o que eu trago de lá é sempre jogar forte, indepente do jogo, se está valendo ou não… Porque a liga australiana é muita física e muito tática”.

E agora, no New Orleans Pelicans, o foco é seguir evoluindo. “Meu foco agora é melhorar o chute, com certeza. É o que o coach mais falou para mim. Quando eu arremesso, vou um pouco pra trás e isso faz com que eu não tenha consistência no chute. Então esse é meu maior foco. E pretendo seguir nesse caminho mais defensivo, sempre fui assim, mas procurando aprimomar meu ataque”.

Vivendo um sonho

A maioria dos jogadores de basquete tem dois sonhos: jogar na NBA e pela seleção brasileira. Com Didi, não é diferente. E com apenas 21 anos, ele já pode dizer que realizou ambos.

“Foi um momento meio chocante para mim, até porque eu não sabia ainda que estava para vir jogar na NBA. Fiquei sabendo nos últimos jogos na Austrália e não tive reação na hora, porque não esperava por isso. Eu vi Leandrinho, Varejão, [Tiago] Splitter jogando NBA, então representa muito para mim. O basquete brasileiro vem desenvolvendo muitos atletas que tem capacidade de jogar no maior basquete do mundo. E fico feliz por isso. Espero fazer bonito, ajudando minha equipe e o Brasil”.

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Quanto à seleção, Didi Louzada está na pré-lista de convocados para a disputa do Pré-Olímpico em junho, na Croácia. Ele ainda não sabe como será seus planos, mas fica orgulhoso com mais uma convocação.

“Comecei a jogar na seleção em 2015 e desde então, venho numa crescente muito alta. É uma relação que não tem preço. Era o meu sonho desde criança e é sempre um orgulho estar representando o Brasil. Ainda não sei como vai ser, preciso conversar com os Pelicans ainda. Mas fico muito feliz por te sido pré-convocado”, concluiu.

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