A última temporada da NBA contou com três jogadores brasileiros. Cristiano Felicio, no Chicago Bulls, Bruno Caboclo, no Houston Rockets, e Raulzinho, no Philadelphia 76ers, seguiram mantendo a tradição dos atletas do Brasil nos basquete americano. Entretanto, em 2019//2020, os três perderam minutos de quadra e viram suas médias caírem. Aleksandar Petrovic, técnico da seleção brasileira masculina,, não esconde a preocupação com isso.
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“Existe sim uma preocupação com eles estarem jogando pouco, mas tem que se respeitar as escolhas que foram feitas. Meu conselho para o Caboclo, quando conversamos, foi para escolher um time em que pudesse jogar, em que tivesse minutos. Se tivesse problemas para achar um time na NBA, que tentasse a Europa, mas que buscasse um time em que jogasse”.
Bruno Caboclo, exemplo dado por Petrovic em entrevista exclusiva com o OTD, foi o brasileiro que mais perdeu tempo de quadra. Em 2018/2019, quando estava no Memphis Grizzlies, o ala/pivô brasileiro fechou a temporada com médias de pouco mais de 23 minutos por jogo, em 34 partidas. Já em 2019/2020, em que Caboclo esteve no Memphis e no Houston Rockets, o jogador da seleção brasileira ficou em média oito minutos em quadra a cada jogo.
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Cristiano Felicio teve uma temporada um pouco diferente. No papel, sua média de minutos em quadra aumentou, de 12,4 minutos para 17,5 minutos, mas no todo o brasileiro viu sua participação diminuir. Em 2018/2019, o pivô da seleção brasileira atuou em 60 partidas do Chicago Bulls. Já em 2019/2020, Felicio entrou em quadra em apenas 22 oportunidades.
Menos tempo pode não ser ruim
Raulzinho é o único do trio que aumentou sua quantidade de jogos na temporada. Em 2018/2019, o armador, ainda no Utah Jazz, esteve em quadra em 37 jogos, com médias de 12,8 minutos. Já em 2019/2020, pelo Philadelphia, ele atuou em 54 partidas e viu sua média cair para 12,4 minutos. Com isso, Petrovic também explica porque não se preocupa com o que aconteceu com o atleta.
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“O único que eu não me preocupo é o Raulzinho. Todos os minutos que ele joga, independente da quantidade, ele se doa completamente. Assim foi no Philadelphia 76ers e no Utah Jazz. Dos três na NBA, eu não me preocupo com ele por isso. É intenso na quadra durante todo o tempo”.
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Para a próxima temporada, que ainda não tem data confirmada de início, Bruno Caboclo, Raulzinho e Cristiano Felício não têm contrato garantido com nenhuma equipe até o momento.