Morreu nesta terça-feira (27), aos 82 anos, a ex-capitã da seleção brasileira feminina de basquete, Marlene José Bento. Pivô do Brasil durante as décadas de 60 e 70, a atleta liderou uma geração vitoriosa da modalidade no país. Foi capitã do elenco que contava com nomes como Maria Helena, Heleninha, Nilza e Norminha. Marlene conquistou cinco medalhas em Jogos Pan-Americanos (bronze em 1955, prata em 1959 e 1963 e o ouro em 1967 e 1971).
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Além dos pódios em Pan-Americanos, Marlene fez parte da histórica conquista da medalha de bronze no Campeonato Mundial de 1971, disputado em São Paulo.
O basquete brasileiro está de luto. Nesta terça, 27, perdemos a grande Marlene José Bento. Capitã da Seleção entre a década de 60 e 70, foi uma líder nata. Mulher de garra, que ajudou a abrir as portas do esporte para toda uma geração. pic.twitter.com/CAeSwaiz2F
— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) October 27, 2020
“Nosso abraço fraterno em seus familiares e agradecimento mais uma vez por tudo que fez pelo nosso basquete. Descanse em paz, nossa capitã!”, publicou a CBB (Confederação Brasileira de Basquete).
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Durante a sua carreira como a jogadora, Marlene defendeu clubes tradicionais como Flamengo e Botafogo, antes de se mudar para São Caetano do Sul, onde atuou por seis anos. Passando a morar na cidade paulista após a aposentadoria, a ex-atleta se tornou professora e dá nome a um ginásio na cidade.
Marlene foi uma das primeiras treinadoras de Hortência Marcari, uma das maiores jogadoras da história do basquete brasileiro. “Ela quem falou de mim para o meu primeiro técnico, o Waldir Pagan. A primeira escolinha foi com ela. A primeira a me dar a bola foi na aula de Educação Física foi a professora Mitsuko. Mas quando entrei na escolinha de São Caetano, a técnica, a professora, foi a Marlene”, disse Hortência ao “ge.globo”