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Basquete

Ainda fora dos planos do New Orleans, Didi volta pra Austrália

Ala brasileiro esperava voltar para a NBA nesta temporada, mas vai partir para mais um ano defendendo o Sydney Kings na NBL

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Didi Louzada vai para mais um ano na NBL (facebook/SydneyKings)

Não foi desta vez que o ala brasileiro Didi Louzada voltou para a NBA. Ele acertou a permanência no Sydney Kings e embarca nesta terça-feira (29) para a Austrália, onde vai se apresentar à equipe visando a disputa da próxima temporada da liga daquele país, a NBL.

Didi Louzada foi selecionado pelo Atlanta Hawks no draft de 2019 da NBA e, a seguir, foi para o New Orleans Pelicans. Chegou a disputar algumas partidas com a camisa do time na Summer League, uma espécie de pré temporada. Sem espaço, transferiu-se para o Sydney Kings na NBL.

Apesar de não ter sido chamado a voltar para os Pelicans, Didi ainda mantém viva a esperança. “Tenho contato frequente com a equipe e com os amigos que fiz na Summer League”, disse o brasileiro. “Estão me acompanhando e vão estar monitorando a minha temporada na Austrália.”

Bola pra cima

De volta à NBL, Didi e os Kings vão em busca do título. Na temporada que passou, eles chegaram à final, mas se retiraram da disputa por conta da pandemia. O time perdia a série melhor de cinco por 2 a 1 para o Perth Wildcats, que foi declarado campeão.

+ Após temporada consistente na Austrália, Didi acena para a NBA

“Estou voltando à Austrália feliz para mais um ano pelo Sydney Kings, uma equipe que me abraçou, me fez sentir em casa, onde os fãs são especiais. É o lugar ideal para eu seguir me desenvolvendo, mais bem adaptado, para evoluir o meu jogo. Espero que a gente faça um grande campeonato para voltar à final e disputar o título”, disse o brasileiro.

Lá, ele jogou ao lado do experiente pivô australiano Andrew Bogut, campeão da NBA pelo Golden State Warriors em 2015.

Seleção Brasileira

Outro desafio será com a seleção brasileira, que terá pela frente o Pré-Olímpico, na Croácia, em junho. Apenas o campeão garante vaga nos Jogos de Tóquio, e o Brasil está na mesma chave de Tunísia, Alemanha, Rússia, México e dos anfitriões.

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“Espero ser convocado, estar no grupo, e que o Brasil possa fazer a melhor preparação possível para esse Pré-Olímpico. Temos uma base forte, que mescla jovens de qualidade e jogadores experientes, que já mostrou sua força, e representar o meu país é sempre motivo de orgulho para mim. É uma chave duríssima, mas estou confiante. Sabemos do nosso potencial e vamos lutar pela vaga para o Japão”.

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