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Basquete

Mãe inspira Rapha Monteiro a viver sem medo fora das quadras

Ensinada desde cedo a seguir seu próprio caminho, jogadora não tem medo de se posicionar nas questões além do esporte

Raphaella Monteiro
Com a mãe como referência, jogadora segue seu próprio caminho (Reprodução Instagram/ raphabasket)

“Minha mãe me ensinou se eu quero, eu preciso fazer. Só eu posso fazer a minha vida”. A frase é de Raphaella Monteiro. A ala, que tem como marca de seu jogo a força e intensidade defensiva, vive da maneira que acha certo, de acordo com o que pensa e é.

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Vinda da Mangueira, negra, gay, atleta, Raphaella Monteiro sabe que o mundo esportivo também faz parte da sociedade e sofre com o preconceito. Contudo, mesmo com as críticas e com os pensamentos que algumas pessoas podem ter sobre suas escolhas, a atleta não tem medo de falar e se posicionar. E isso tudo é por conta de uma pessoa, dona Lucia Monteiro. 

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Feliz dia das Mães ❤️👩‍👧

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“Minha mãe me ensinou que eu preciso ser eu. Sempre vão falar alguma coisa, não adianta. Ela foi assim sempre e me ensinou a ser assim. Ninguém vai viver a minha vida, vai escolher por mim. Sou eu que decido por mim”.

Sem medo de si

O mundo é desigual. Os pré-julgamentos existem e isso tudo, normalmente, gera uma sensação de insegurança nas pessoas em alguns aspectos. Pelas escolhas declaradas que fez na vida, Raphaella Monteiro sabe que vão pensar e falar dela, mas isso já não é uma questão que importa. 

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“Vão falar, pensar, vão apontar, vão criticar. Mas eu não posso deixar de ser eu mesma. Eu não posso ter medo de ser eu mesma. Minha mãe e minha família me aceitam do jeito que eu sou e isso é o que realmente importa”.

A família é vista de forma única por Rapha Monteiro. Além da mãe Lucia Monteiro, o irmão e o pai formam o núcleo familiar mais próximo da atleta e fazem com que tudo na vida da atleta seja feito com um único objetivo.

“Minha família me ensinou desde pequena o jeito que eles entendiam que era o certo de ser. Eu aprendi com eles e eles aceitam e me amam do jeito que eu sou. Se eu jogo, defendo a seleção brasileira, joguei fora do país eles me ajudaram a chegar lá, sempre estiveram comigo e eu faço tudo para dar orgulho para eles”, finalizou.

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