“Minha mãe me ensinou se eu quero, eu preciso fazer. Só eu posso fazer a minha vida”. A frase é de Raphaella Monteiro. A ala, que tem como marca de seu jogo a força e intensidade defensiva, vive da maneira que acha certo, de acordo com o que pensa e é.
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Vinda da Mangueira, negra, gay, atleta, Raphaella Monteiro sabe que o mundo esportivo também faz parte da sociedade e sofre com o preconceito. Contudo, mesmo com as críticas e com os pensamentos que algumas pessoas podem ter sobre suas escolhas, a atleta não tem medo de falar e se posicionar. E isso tudo é por conta de uma pessoa, dona Lucia Monteiro.
“Minha mãe me ensinou que eu preciso ser eu. Sempre vão falar alguma coisa, não adianta. Ela foi assim sempre e me ensinou a ser assim. Ninguém vai viver a minha vida, vai escolher por mim. Sou eu que decido por mim”.
Sem medo de si
O mundo é desigual. Os pré-julgamentos existem e isso tudo, normalmente, gera uma sensação de insegurança nas pessoas em alguns aspectos. Pelas escolhas declaradas que fez na vida, Raphaella Monteiro sabe que vão pensar e falar dela, mas isso já não é uma questão que importa.
“Vão falar, pensar, vão apontar, vão criticar. Mas eu não posso deixar de ser eu mesma. Eu não posso ter medo de ser eu mesma. Minha mãe e minha família me aceitam do jeito que eu sou e isso é o que realmente importa”.
A família é vista de forma única por Rapha Monteiro. Além da mãe Lucia Monteiro, o irmão e o pai formam o núcleo familiar mais próximo da atleta e fazem com que tudo na vida da atleta seja feito com um único objetivo.
“Minha família me ensinou desde pequena o jeito que eles entendiam que era o certo de ser. Eu aprendi com eles e eles aceitam e me amam do jeito que eu sou. Se eu jogo, defendo a seleção brasileira, joguei fora do país eles me ajudaram a chegar lá, sempre estiveram comigo e eu faço tudo para dar orgulho para eles”, finalizou.