Em parceria com a Associação de Jogadores (NBAPA), a NBA lançou uma a primeira fundação da história dedicada a criar empoderamento econômico às comunidades negras.
Nos próximos dez anos, os 30 donos das franquias da NBA contribuirão coletivamente com US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão). O objetivo é estabelecer um novo modelo de fundação de caridade. Com foco no emprego e no desenvolvimento de carreiras, a fundação buscará aumentar o acesso e o apoio nas comunidades locais nos Estados Unidos e no Canadá.
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A fundação focará em três pontos críticos: primeiro garantir aos membros das comunidades um primeiro emprego, assegurá-lo após a conclusão do período escolar ou universitário e acompanhar a carreira uma vez empregado.
“Em nome da comissão de diretores da NBA, estou entusiasmado em anunciar a criação da NBA Foundation. Todos os times reconhecem nosso posicionamento único de ajudar a mudar. Estamos comprometidos a empoderar mulheres e homens jovens por todo os Estados Unidos e o Canadá,” declarou Larry Tanenbaum, representante do Toronto Raptors da comissão de diretores.
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Protestos, reclamação de Trump e resposta de Lebron
Enquanto isso, na bolha da NBA, os jogadores continuam ajoelhando durante o hino nacional americano. O gesto é uma forma de protesto contra o racismo, algo que foi categorizado pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump como “vergonhoso”.
Lebron James respondeu ao presidente americano. Trump disse que “nenhum outro presidente da história dos Estados Unidos fez mais pela comunidade negra dos EUA, à exceção de Abraham Lincoln – que libertou os escravos no Século 19”. Sobre isso, o astro do Los Angeles Lakers abriu um sorriso e disse à repórter:
“Você está tentando me fazer rir? Eu agradeço,” disse Lebron James.
Em entrevista a Fox News, Trump disse que se vira de costas quando vê que os jogadores da NBA ajoelhados durante a execução do hino. Lebron também deu uma dura resposta ao presidente a respeito disso.
“O basquete continuará acontecendo sem os olhos. Eu falo por mim e por todos que amam o jogo: nós não poderíamos nos importar menos.”
