A medalhista parapan-americana Paola Klokler apresentou o basquete em cadeira de rodas ao jogador Rafael Luz, mais conhecido como Rafa Luz, durante a Live Tamo Junto da sexta-feira (3), realizada nos perfis oficiais no Instagram do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e do COB (Comitê Olímpico do Brasil).
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“O basquete em cadeira de rodas tem poucas diferenças em relação à modalidade olímpica. A principal é que nós só podemos dar dois toques na cadeira sem manipular a bola. A cadeira é específica para jogar e varia a altura de acordo com a posição e a deficiência do atleta”, explicou a pivô Paola Klokler.
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A paulistana de 29 anos nasceu com a perna esquerda curta e amputou o pé para fazer uso de uma prótese. Ela conheceu a modalidade aos 12 anos.
“Eu procurei a modalidade por não me conformar com os professores de Educação Física que me diziam que eu não podia fazer esporte por ter uma deficiência. Mas quando vi que, no basquete tinha de usar cadeira de rodas, recusei até minha mãe me sentar na cadeira. Simplesmente me apaixonei pela modalidade, principalmente, por ser coletiva”, relatou a jogadora da classe 3.5.
“Eu tinha muitas curiosidades do basquete em cadeira de rodas. Não fazia ideia de como funcionava a classificação. Já tinha experimentado uma vez e não sei como vocês [atletas de basquete em cadeira de rodas] conseguem arremessar a bola, porque acho muito difícil estando na cadeira”, comentou o armador Rafa Luz, que faturou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.
Em um bate-papo descontraído, os jogadores ainda dividiram histórias marcantes de suas carreiras, objetivos, como foi treinar durante a pandemia do coronavírus e responderam perguntas do público que participou da transmissão.