Tainá Paixão se firmou na seleção brasileira feminina com a conquista dos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, quando foi a principal destaque da vitória diante dos Estados Unidos na decisão. Com 28 anos, a armadora, natural de Jundiaí, tem o basquete e o número que usa como heranças de família. Além disso, a camisa 8 também é uma inspiração para a jogadora, já que era o mesmo utilizado por Magic Paula, atleta que fez história na modalidade.
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“O número 8, na verdade, veio de família. Todas as minhas irmãs, que também se inspiravam na Magic Paula, jogaram com essa camisa. Quando fiz meu primeiro torneio o técnico já logo me deu a 8 e disse que era herança. Eu me inspiro demais na Paula e acho um máximo quando alguém faz essa comparação em relação ao número, posição e até estilo de jogo. É uma honra para mim ter alguma semelhança com a Magic”, afirmou Tainá, com exclusividade ao Olimpíada Todo Dia.
Tainá iniciou no basquete aos seis anos, seguindo os passos de suas irmãs Jéssica, Eldra e Kelly. Mas, antes disso, se aventurou em outras duas modalidades. “Minhas irmãs mais velhas já jogavam, então foi algo bem natural. Minha mãe logo me levou também porque viu que minhas irmãs gostavam muito. Eu fiz ginástica artística por dois dias, mas já não tinha elasticidade nenhuma, e fiz vôlei por uma semana, mas, como os horários com o basquete batiam, não deu certo”, contou a armadora.
Quarentena: preservar saúde mental e corporal
Em Jundiaí, Tainá está de quarentena devido à pandemia de coronavírus. Sem poder sair de casa, a atleta da seleção brasileira tem preenchido seu dia com treinos, no intuito de manter a forma para quando as competições voltarem, e com atividades pessoais. Antes da paralisação, Tainá entrou em quadra apenas uma vez pelo Sampaio Basquete na Liga de Basquete Feminino (LBF). Na ocasião, o seu clube estreou com vitória diante do Sesi-Araraquara, por 76 a 46.
Enquanto não pode entrar em quadra, Tainá tem controlado a ansiedade assistindo partidas de basquete. “Eu tenho assistido jogos, os meus, de outras equipes e de todos os campeonatos que consigo disponíveis na internet. E em casa sempre tenho aquele contato com a bola para suprir um pouco a falta de jogar. Está sendo um desafio grande treinar em casa. Eu tenho alguns elásticos, cordas, slim ball, e vou adaptando os treinos, subo as escadas, dou tiro de velocidade no quintal, vou tentando me virar usando a imaginação”, disse a atleta.
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A jogadora da seleção brasileira sugeriu que as pessoas utilizem esse período em casa para cuidarem da saúde tanto mental quanto física. “Estamos em um momento em que todos já sabem como se cuidar contra a pandemia, então aconselho as pessoas a tentarem ocupar a mente, aproveitar esse momento difícil para aprender alguma coisa nova, um curso, outra língua, ou até tocar algum instrumento, a fazerem atividade física e a se alimentarem bem. Tudo para preservar a saúde mental e corporal para que todos consigam seguir firme nessa quarentena”, finalizou Tainá.