É preocupante o fato da pivô Kátia ter sido liberada para defender a equipe do Mann Filter, de Zaragoza. Cortada da seleção brasileira que disputou o Pan-Americano por causa de irregularidades em seu ritmo cardíaco, a jogadora assinou contrato com o time espanhol após realizar novos exames. De acordo com médicos espanhóis, Kátia possuí apenas uma alteração benigna, que não a impende de praticar o esporte.
Mas segundo matéria publicada nesta quarta-feira, no Diário de S. Paulo, do repórter Alessandro Lucchetti, a situação de Kátia não é tão tranqüila assim. O médico cardiologista Nabil Goraieb, do Instituo Dante Pazzanese, os exames realizados pelos espanhóis foram incompletos. Goraieb sustenta que foram feitos em Kátia somente parte dos exames necessários e que isso não bastaria para liberar a jogadora. Ele assegura que a pivô corre risco de sofer um mal súbito em quadra. O médico lembrou, inclusive, que Kátia possuí a mesma anomalia do zagueiro Puerta, do Sevilla, que morreu no início do mês.
A Confederação Brasileira de Basquete liberou a jogadora para atuar, mas garantiu que Kátia assinou um termo de resposabilidade, isentando-a em caso de qualquer problema.