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Basquete

Fora de Tóquio, Brasil se prepara para o novo ciclo

Seleção brasileira de basquete feminino no classificatório continental para o Pré-Olímpico Mundial
FIBA

Fim de jogo na França. Brasil é derrotado pela Austrália e está fora das Olimpíadas de Tóquio. Sem a vaga para os Jogos de 2020, a Seleção Brasileira de basquete feminino já inicia sua preparação para a edição de 2024. Comandante da equipe há sete meses e essencial nessa mudança de patamar da equipe, o técnico José Neto seguirá na equipe e se prepara para os próximos passos.

– Eu tenho orgulho dessas meninas. Fizemos um jogo de igual para igual com a vice campeã do mundo. É claro que é triste ficar de fora da Olimpíada, mas fizemos um bom trabalho nos últimos sete meses e essas meninas evoluíram muito, de forma impressionante até mesmo quando eu comparo com times masculinos que eu dirigi – disse o técnico José Neto. 

Planejamento e Paris 2024

A Confederação Brasileira de Basketball seguirá trabalhando pelo desenvolvimento do basquete feminino nacional. A partir desta próxima semana, o planejamento será voltado para o Sul-Americano adulto, em maio, classificatório para a AmeriCup de 2021. Essa, classificatória para os dois Pré-Mundiais continentais. O técnico José Neto tem contrato com a CBB, que acredita na sequência do trabalho a médio-longo prazo e crê que este é o caminho para um futuro de vitórias.

Os resultados de 2019 trouxeram uma onda de otimismo, válida, mas desde o começo do projeto a CBB trabalha pensando no resultado em médio-longo prazo. E o foco agora é em Paris 2024. Sede olímpica em 2016, o Brasil não vislumbrou o futuro esperado por todos. Com o país em crise financeira e a CBB em profundo processo de reformulação e reestruturação após uma suspensão da FIBA em 2017, houve avanços, mas sabemos que há um longo caminho a trilhar.

Vamos seguir desenvolvendo a base com os Campeonatos Brasileiros Interclubes de Base, do sub12 ao sub23, além de observar talentos no basquete universitário americano, de onde saíram nomes como Stephanie Soares, que infelizmente não pôde estar no Pré-Olímpico de Bourges. A CBB, por fim, também buscará intercâmbio e mais jogos internacionais para as nossas seleções, na base e no adulto, colocando o basquete feminino brasileiro, rico em história, no lugar onde merece.

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