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Basquete

Jovens da seleção sub-17 têm em casa o exemplo do sucesso

Sobrinho de Mingão, filho de Deivisson, e irmão de Alexey Borges fazem parte do grupo que enfrenta o Uruguai amanhã nas semifinais do Sul-Americano

Augusto - Foto: Divulgação/ CBB
Foto: Divulgação/ CBB

O basquete está no sangue de todos os meninos que disputam o Sul-Americano Sub-17 de basquete em Santiago, no Chile. Três desses jovens, porém, têm dentro da família exemplos do que a modalidade é capaz de fazer. Augusto Cássia, Adyel e Guilherme Carvalho estão com a bola laranja nas mãos, pode-se dizer, desde que se entendem por gente. E não é à toa. É a tal “Grande Família” do basquete.

Augusto é sobrinho de Mingão, pivô que fez história no Vasco. Adyel é irmão de Alexey, do Mogi e da seleção brasileira adulta. E Gui é filho do ex-pivô Deivisson, que atuou no São José e outras equipes. Todos eles cresceram acompanhando a trajetória dos familiares e hoje, na seleção brasileira de base, sonham em dar sequência a isso.

“Ter na família alguém do basquete é muito importante. Isso me incentivou a jogar basquete. Toda a família acompanhou a carreira dele. E quando a minha família agora vê meus jogos, me vê na TV, fica muito contente.”, lembra Augusto Cássia.

Augusto, inclusive, está no México, jogando na NBA Academy.  De Salvador, ele estava no Paulistano antes de rumar para essa aventura. Com 1,98m, o ala/pivô também passou por Bauru, Sport-PE e Mackenzie-MG. Ele está pela primeira vez com as seleções brasileiras. Seu tio, Mingão, já aposentado, fez história no Vasco de Charles Byrd, Sandro Varejão, Vargas, Nenê, entre outros.

Mingão é tio de Augusto Cássia; Alexey é irmão de Adyel; Guilherme Carvalho é filho de Deivisson. (Colagem/CBB)

Quem também tem exemplo na família é Adyel Borges. Jogando na base de Franca, ele é irmão de Alexey, que atua na mesma posição. Seu irmão agora rumou para Mogi e nesta temporada esteve convocado por Aleksandar Petrovic para janelas das Eliminatórias da Copa do Mundo. Adyel, óbvio, é mais jovem, e se espelha no irmão, que tem 23 anos.

“É muito importante para minha vida ter uma família que respira basquete. Minha mãe é ex-jogadora, meu pai é técnico há mais de 30 anos e o meu irmão Alexey, que vocês conhecem bem, joga no Mogi, é atleta da seleção. Eles me inspiram. Meu irmão é meu ídolo. Sinto muita vontade. Eles me apoiam muito no basquete”, contou Adyel.

+CONFIRA A TABELA DO SUL-AMERICANO SUB-17

Por último, Gui Santos, do Minas, tem no pai Deivisson um exemplo. Ex-jogador do São José, Franca e Araraquara, ele vê agora o filho se destacar nas seleções de base do Brasil. Gui tem feito um Sul-Americano irretocável e é acompanhado de perto por Aleksandar Petrovic.

“Desde pequeno acompanhei meu pai. Isso me moveu para o basquete. Sempre vi ele jogando, ficava na beira da quadra acompanhando ele. Segui os passos. Estou representando o Brasil agora. É um exemplo para mim.”, disse Guilherme.

Nesta sexta-feira, com Adyel, Augusto Cassia e Guilherme Santos em quadra, o Brasil pega o Uruguai pelas semifinais do Sul-Americano Sub-17, às 17h, em Santiago, no Chile. Na outra semifinal, a Argentina enfrenta o Equador.

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