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Basquete

Brasil não segura os EUA e fica pelo caminho no Mundial

Brasil luta, chega a empatar o placar, mas perde para os Estados Unidos por 89 a 73 e dá adeus ao Mundial; vaga para Tóquio dependerá do Pré-Olímpico

Não foi o resultado que gostaríamos em Shenzen, na China. Diante da forte equipe dos Estados Unidos, o Brasil brigou pela vitória no primeiro tempo, mas não segurou a pressão na reta final. Com o revés por 89 a 73, os comandados do técnico Aleksandar Petrovic amargaram a eliminação e não conseguiram a classificação para as quartas de final da Copa do Mundo de basquete.

Com quatro acertos em cinco tentativas nas bolas de três, Vitor Benite foi a principal referência ofensiva brasileira na partida: ao todo, fechou com 21 pontos. Leandrinho e Anderson Varejão também produziram com qualidade, anotando 14 cada um. Confira aqui as estatísticas de todos os atletas.

Fora da sequência do Mundial, a Seleção Brasileira já pensa na disputa do Pré-Olímpico em junho do próximo ano. Serão quatro chaves com seis equipes, onde apenas o campeão de cada uma delas terá a chance de disputar os Jogos de Tóquio 2020.

O Brasil encerra sua participação em solo chinês de maneira honrosa. A avaliação coletiva também é positiva. Apesar de cair em um grupo complicado, o elenco mostrou força e garantiu a liderança da chave ao superar Nova Zelândia, Grécia e Montenegro. Já na segunda fase, as derrotas para República Tcheca e Estados Unidos foram dolorosas.

+TABELA COMPLETA DO MUNDIAL DE BASQUETE

O jogo

Vitor Benite partindo para cima dos Estados Unidos (FIBA/Divulgação)

O início do confronto foi bastante equilibrado. Motivado e sonhando em avançar, o Brasil partiu para cima. Mesmo atrás no marcador durante a maior parte do tempo, a equipe soube como administrar as investidas americanas, tanto que manteve a diferença próxima. Ao final dos dez minutos iniciais, os Estados Unidos lideravam com somente três pontos de margem (21 a 18).

A intensidade foi a mesma no segundo quarto. Restando pouco mais de sete para o encerramento do período, Aleksandar Petrovic foi expulso pela arbitragem por conta de duas faltas técnicas. Muito nervoso, o técnico croata da Seleção Brasileira reclamou muito de marcações duvidosas. De qualquer forma, o time verde e amarelo não perdeu foco e seguiu na cola do rival. Em determinado momento, chegou até a empatar em 33 a 33. Antes do intervalo, no entanto, o placar registrava 43 a 39 para Kemba Walker, Jaylen Brown e companhia.

No retorno para a quadra, o Brasil acusou o golpe. Anotando uma cesta atrás da outra, os Estados Unidos abriram larga vantagem aos poucos e dificultaram a reação adversária. Crescimento no momento certo.

César Guidetti, que assumiu a função após a saída de Petrovic, utilizou os tempos técnicos para pausar o duelo em diversas oportunidades. A tentativa de armar jogadas e acalmar o ímpeto estadunidense não deu certo. Como era esperado, o desafio não seria dos mais fáceis. Pontuando nos instantes derradeiros, a Seleção Brasileira diminuiu o prejuízo, mas não evitou o tropeço e a eliminação: 89 a 73.

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