Com uma defesa agressiva desde o primeiro tempo, o Sampaio Basquete saiu na frente das Finais da LBF 2019 vencendo o Vera Cruz Campinas por 63 a 59, no ginásio do Tênis Clube de Campinas (SP) na noite desta sexta-feira (16).
A Bolívia querida contou com 14 pontos da norte-americana Briahanna Jackson, 12 pontos de Rapha Monteiro e outros 12 de Tainá Paixão, que foi a mais eficiente do duelo e eleita MVP da Partida, com 18 pontos de eficiência. A ala/armadora do Sampaio Basquete recebeu o Troféu.
“Foi um jogo nervoso, sabíamos que seria assim. Mas acho que a nossa vantagem é que a gente tem uma defesa muito forte, como no campeonato todo. Apesar da gente ter se atrapalhado no ataque em alguns momentos, a nossa defesa forte prevaleceu. Temos que continuar assim, acalmar um pouco, ver o que erramos no ataque, pra ter mais segurança para fazer as cestas”, comentou Paixão.
Meli Gretter foi a cestinha do jogo, com 15 pontos. Também pelo Vera Cruz Campinas, Patty teve 13 pontos e Babi outros 11.
O jogo 2 da decisão é já neste domingo, no mesmo ginásio do Tênis Clube de Campinas, com a bola subindo um pouco mais cedo, às 18 horas. Os ingressos estão disponíveis em três locais de Campinas (listados abaixo) e também poderão ser trocados na bilheteria do TCC antes da partida.
O jogo – O Vera Cruz Campinas começou o jogo com seu quinteto titular, formado por Meli Gretter, Patty, Ariadna, Babi e Mari Dias. Já Cristian Santander começou poupando as medalhistas do PAN, entrando em quadra com Jackson, Scaife, Vitória Marcelino, Agus Leiva e Leticia.
A partida teve o ingrediente principal que marca o confronto: o equilíbrio. As donas da casa começaram na frente, mas logo o Sampaio igualou as ações e tomou à frente do marcador, fazendo 20 a 10 na primeira parcial. As defesas seguiram predominando, mantendo o placar baixo no primeiro tempo, que terminou com as visitantes ainda em vantagem (29×23).
Homenagem às campeãs do PAN
Durante o intervalo de partida, a LBF prestou homenagens às cinco finalistas que conquistaram a medalha de Ouro do PAN na última semana. Patty, do Vera Cruz Campinas, Tainá Paixão, Tati Pacheco, Clarissa e Raphaella Monteiro, do Sampaio, receberam troféus das mãos do presidente da Liga, Ricardo Molina, Roney Granemann e Cleyton Carregari.
Medalhistas do PAN das equipes finalistas foram muito aplaudidas pelo público (Jorge Bevilacqua)
“Foi muito legal. Aquela vitória vai ficar gravada na mente para sempre e com esse troféu a gente vai ficar sempre recordando mesmo. Esse título foi um alívio por tudo que a gente já passou dentro da seleção. Esse ouro, depois de 28 anos, é histórico, tem um gosto muito especial. E é muito bom fazer parte disso”, completou Tainá Paixão, cestinha e melhor jogadora da decisão sobre os Estados Unidos.
Clima esquentou no segundo tempo
No terceiro quarto, o Sampaio seguiu mandando no placar, mas o Vera Cruz Campinas melhorou seu ímpeto e, comandado por Melisa Gretter, voltou a encostar, vencendo a parcial por 19 a 16 (42 a 45 para o Sampaio, no geral).
Mesma tônica do último período. Quando as campineiras pontuavam e esboçavam uma virada, empurradas pela maior parte dos 2.500 torcedores presentes, o Sampaio dava um balde de água fria, como na cesta de três de Jackson a pouco mais de sete minutos do fim. Ainda deu emoção no final, o Vera Cruz ficou novamente a dois pontos, mas já era tarde demais. A vitória da Bolívia estava consolidada.
“São dois times muito bons e ganha quem erra menos. Não jogamos bem no primeiro tempo e fizemos poucos pontos do que normalmente fazemos. Mas agora não dá tempo de ficar lamentando, domingo tem mais. É melhorar e treinar amanhã para ganhar no domingo”, comentou Mari Dias, pivô do Vera Cruz Campinas.
