Na manhã desta terça-feira, 25 de junho, o Hall da Fama do COB eternizou as mãos de sua mais nova integrante: Hortência Marcari, a Rainha do basquete. Em cerimônia realizada no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Parque Aquático Maria Lenk, a maior pontuadora da história da seleção feminina (3.160 pontos) celebrou o reconhecimento por sua trajetória esportiva.
“É uma honra receber essa homenagem, mostra que vale a pena escolher o caminho do esporte, se entregar a ele e tentar ser a melhor atleta. Não foi algo fácil, encontrei muitas dificuldades pelo caminho, mas isso me fez crescer. E depois de todo aquele sacrifício que o atleta precisa fazer durante a carreira, agora é o momento das homenagens. Vamos aproveitar.”
Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Atlanta 1996, campeã mundial em 1994 e ouro nos Jogos Pan-americanos Havana 1991, Hortência é a quinta atleta homenageada pelo COB. Além dela, integram o Hall da Fama: Torben Grael (vela), Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo), Jackie Silva e Sandra Pires (vôlei de praia).
Estiveram presentes à cerimônia outros grandes nomes do esporte nacional, como Lars Grael (vela), Luísa Parente (ginástica artística), Patrícia Amorim e Rogério Sampaio (judô), este último Diretor Geral do COB, que fez questão de reverenciar a Rainha do basquete.
“Gostaria de destacar a medalha de prata em Atlanta 1996, porque tive a grande alegria de assistir ao jogo no ginásio. Foi um momento inesquecível para mim. Temos saudade de poder torcer pela Hortência como atleta, mas ao mesmo tempo fico muito feliz de ver que se trata de uma pessoa que vive o Movimento Olímpico diariamente. É uma honra tê-la no Hall da Fama.”
Ainda em 2019, o COB homenageará outros nove nomes no Hall da Fama: Chiaki Ishii, primeiro medalhista olímpico do judô brasileiro, em Munique 1972; Paula, parceira de Hortência na conquista do Mundial de 1994 da prata olímpica em Atlanta 1996; Joaquim Cruz, campeão olímpico nos 800m em Los Angeles 1984; os treinadores de vôlei campeões olímpicos Bernardinho e José Roberto Guimarães; e os já falecidos Guilherme Paraense, atirador que conquistou a primeira medalha de ouro brasileira em Jogos Olímpicos (Antuérpia 1920); João do Pulo, duas vezes medalhista de bronze olímpico no salto triplo (Cidade do México 1968 e Munique 1972); Maria Lenk, nadadora que foi a primeira sul-americana a disputar os Jogos Olímpicos (Los Angeles 1932); e Sylvio Magalhães Padilha, primeiro sul-americano a disputar uma final olímpica no atletismo (Berlim 1936).
Todas as homenagens do Hall da Fama estarão à mostra no CT Time Brasil, no Rio de Janeiro, futura sede administrativa do COB, em um espaço aberto à visitação pública.