As semifinais do NBB começaram na segunda-feira com o duelo entre Pinheiros e Bauru com uma novidade: replay instantâneo para auxiliar a equipe de arbitragem nas decisões dos lances duvidosos. A novidade será utilizada até a decisão da competição. Esta é a primeira vez que o sistema entra em vigor em solo brasileiro.
O recurso funcionará respeitando integralmente as regras da FIBA em relação a esse tema. As situações julgadas através do replay envolvem ações com os cronômetros estourando (arremessos, faltas, etc), saídas de bola, definição de bolas de 2 ou 3 pontos, faltas, identificação de participantes de uma eventual briga, mau funcionamento do relógio de 24/14 segundos, entre outras.
“Apitar basquetebol não é fácil e todo recurso previsto nas regras serve para auxiliar no trabalho da arbitragem. Não somente a arbitragem, mas as equipes também solicitaram este recurso para que pudesse agregar ainda mais na hora das decisões. Nosso objetivo é que, em um futuro próximo, este recurso posa ser utilizado em todo o campeonato, e não somente na fase semifinal e final”, comentou a comentou a coordenadora de arbitragem da LNB, Flávia Almeida.
O replay é usado na NBA desde 2003, primeiro para julgar somente arremessos no estouro do cronômetro e a partir de 2008 para ajudar em lances duvidosos em geral. Já na FIBA, o vídeo foi autorizado em 2006, para estouro de cronômetro e em 2014 para o restante dos lances que geram dúvidas.
“Estamos tentando implantar o Instant Replay há três ou quatro temporadas, e somente agora conseguimos os recursos necessários para a utilização nas fases semifinal e Final. É um passo muito importante e será fundamental para todas as partes durante os jogos”, concluiu a coordenadora de arbitragem da LNB.