Nada de comemorações para o Life Fitness/Minas neste Carnaval. A equipe comandada pelo técnico Flávio Espiga aproveita os dias de festa para treinar. E treinar muito. Tudo por conta do próximo desafio, quando o clube mineiro enfrentará o Botafogo, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (06), às 20h (de Brasília).
Na sexta posição na tabela de classificação, com 45,5% de aproveitamento (dez vitórias e 12 derrotas), o Minas terá pela frente justamente o sétimo colocado. Os cariocas estão com aproveitamento de 42.9% (nove vitórias e 12 derrotas).
No primeiro encontro, em 4 de dezembro de 2018, os minastenistas levaram a melhor. Em partida disputada na Arena MTC, os mandantes venceram o confronto por 85 a 77, em noite de grande atuação do pivô Wesley, que anotou um duplo-duplo (24 pontos e 12 rebotes, além de quatro assistências).
Para o duelo desta semana, o Minas contará com o elenco completo. O ala/pivô Alexandre Paranhos vai para o jogo. Para o camisa 24, o período de quase três semanas de fortes treinamentos foi importante para dar confiança ao grupo.
“Existe um lado bom e um lado ruim de você ter duas semanas e meia de treinamentos. O lado bom é que conseguimos ajustar algumas coisas que não tínhamos tempo para acertar nos jogos, e o lado ruim é que a gente perde um pouco do ritmo de jogo. Mas, ao mesmo tempo, o Espiga tem promovido alguns jogos contra o Sub-22, para que nós possamos fazer algumas situações de jogo. Então, isso dá uma confiança maior para a reta final do campeonato”, comentou.
O ala/pivô vive um dos melhores momentos na temporada. A regularidade de Paranhos é visível nos jogos do Minas, e os números das últimas rodadas ajudam a provar. Contra o Sesi Franca/Basquete, foram 18 pontos e oito rebotes. No encontro com o Sendi/Bauru Basket, Paranhos anotou 14 pontos e os mesmos oito rebotes. Ele também se destacou contra Vasco (oito pontos e cinco rebotes) e Paulistano/Corpore (seis pontos e oito rebotes).
“Eu venho trabalhando a temporada inteira. No nosso estilo de jogo tem alguns jogadores pontuais, que sempre puxam a pontuação do time. Minha função no time é outra, não é a de marcar 20 pontos por partida. Mas, em alguns momentos, pela característica do nosso time, algumas situações aparecem para mim. Caras como o Leandro, Dominique e Gegê, por exemplo, despertam muito a atenção do adversário. Então, a gente acaba tendo algum espaço. É estar preparado para aproveitar essas brechas, desempenhar o melhor dentro de quadra e ajudar o time. Vivo um bom momento, mas o mais importante é que isso continue na reta final e nos playoffs”, concluiu.