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Basquete

Na Espanha, Colhado “tem pensado” se volta a jogar no Brasil

Há três temporadas na Espanha, Nádia Colhada afirma que “volta para o Brasil” é uma “pergunta difícil”.

(Foto: Divulgação)

Representante da Seleção nos Jogos Olímpicos de 2012 e 2016, Nádia Colhado está em sua terceira temporada na Espanha. Defendendo o c a pivô, que tem mostrado bom basquete, ainda não sabe se quer voltar ao Brasil com o fim da temporada. “Estou pensando bastante nesses últimos dias junto ao meu empresário, o Fabio Jardine”, destacou a paranaense de Marialva.

“Claro que seria uma honra voltar a jogar no Brasil nesse período de ‘férias’ aqui na Europa, mas ainda preciso valorar algumas outras coisas”, analisou a atleta. Na liga espanhola, ela tem média de 11,9 pontos, 6,6 rebotes e 1,1 assistências por jogo. “ Este ano meu time (Uni Girona) está fazendo uma grande temporada, tivemos vitórias importante contra grandes equipes como Salamanca, Gernika e Valencia. E hoje estamos liderando o campeonato”, destacou Colhado.

Na EuroCup, o grupo classificou invicto na primeira fase. No torneio, ela tem cerca de 15,8 pontos, 8,2 rebotes e uma assistência por embate. “Me sinto muito honrada em poder ajudar a equipe a ter bons resultados, mas tudo isso é fruto de estar jogando em um grande time e com nomes importantes no basquete, como Laia Palau, Nuria Martinez e Eshay Murphy”, acrescentou Nádia.

Ao longo de sua carreira, Colhado defendeu diversas equipes dentro e fora do Brasil. Aqui, ela atuou no Jundiaí, São Caetano, Santo André, São José, Sport Recife, Uninassau e Sampaio Basquete. Fora, além do Spar, ela também vestiu a camisa do equatoriano UTE e do espanhol IDK Gipuzkoa. Na WNBA (versão feminina da liga profissional norte-americana), a pivô atuou pelo Atlanta Dream e pelo Indiana Fever.

Aos 29 anos, Nádia destaca o amadurecimento como diferencial. “A cada temporada que passa me sinto mais madura dentro da quadra. O nível aqui é muito forte, jogando a Liga Espanhola e EuroCup. O que me faz ter essa melhora são as experiências de ter disputado jogos importantes”, analisa.

Para Colhado, a Seleção Brasileira tem um grande e importante desafio em 2019. “Queremos levar o basquete feminino de novo ao nível que todos nós merecemos”, ressalta a atleta. “Vai ser um trabalho muito duro e árduo, mas tenho certeza que já estamos dando o primeiro passo com a Liga de Basquete Feminino (LBF) melhorando cada vez mais e as meninas que jogam fora do Brasil fazendo um bom trabalho nas suas equipes”, finalizou.

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