Com o fim de 2018 se aproximando, Petrovic já assume abertamente o que pensa para o Brasil nas próximas duas temporadas. O técnico tem como meta estar na disputa do basquete na Olimpíada de Tóquio 2020, para isso disputar, e ir bem, na Copa do Mundo na China no próximo ano.
Por conta da mudança que a Federação Internacional de Basquete, FIBA, as Seleções que desejarem se classificar para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 de maneira menos complicada precisarão se classificar e ir bem na Copa do Mundo do próximo ano na China.
Isso acontece porque 12 países formarão a disputa na Olimpíada e como país sede, o Japão já está classificado. Das 11 vagas restantes, sete serão distribuídas através da Copa do Mundo, sendo uma para o melhor país africano, uma para o melhor país asiático, uma para o melhor país da Oceania, duas para os melhores europeus e duas para os melhores das Américas ao fim da disputa.
Levando em consideração que os Estados Unidos levam para a disputa da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos o seus astros da NBA, para o técnico Aleksandar Petrovic a disputa da Seleção Brasileira de basquete está clara contra quem é nas eliminatórias e posteriormente na China em 2019.
“Precisamos ser o segundo país nas Américas, pelo menos. Por conta de disputarmos a mesma vaga que os Estados Unidos, vejo que a nossa briga é contra Canadá, Argentina e República Dominicana. Para atingir o objetivo (que é a vaga mais rápida para a Olimpíada de Tóquio), necessitamos estar na frente deles na Copa do Mundo”, comentou Petrovic.
Para que a vaga da maneira mais tranquila, terminando entre os dois primeiros dos participantes das Américas na Copa do Mundo, a Seleção Brasileira de basquete, para o técnico croata, precisa evoluir e acreditar no que pode e consegue fazer.
“Terei quatro dias de treinos com sete treinamentos. Vamos usar os primeiros três para corrigir os erros cometidos contra o Canadá, quando demos 15 pontos em erros nossos. Preciso que cada jogador cresça e melhore seus pontos fracos, preciso que Léo Mendl, por exemplo, melhore seu aproveitamento nos lances livres, preciso que Lucas Dias acredite que pode jogar tudo que eu sei que ele é capaz de jogar na posição quatro, que é onde eu vejo ele sendo mais impactante, se isso acontecer podemos ir longe”, finalizou o técnico.
Se isso não vier a acontecer, o Brasil entra em uma disputa um pouco mais complicada pela vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Após a disputa da Copa do Mundo ainda restarão quatro vagas para a competição do basquete masculino. O sistema de disputa para elas se dará da seguinte maneira:
Serão disputados quatro torneios ao todo, com seis Seleções em cada. Participam desta última chance para os Jogos as 16 melhores do Mundial da China, não importando continente e que não estejam entre as sete já garantidas nas Olimpíadas. As últimas oito participantes serão classificadas de acordo com seu desempenho nas eliminatórias respeitando o seguinte pré-requisito: 2 da Europa, 2 das Américas, 2 da África e 2 de Ásia + Oceania.