Os Jogos Pan-Americanos são especiais para o basquete brasileiro, com algumas das nossas maiores vitórias na modalidade acontecendo no evento. Como não lembrar de Hortência e Paula caindo nas graças de Fidel Castro em Havana-1991 ou da incrível vitória de Oscar e cia. contra os Estados Unidos em Indianápolis-1987? Se na versão convencional da modalidade o Brasil já tem uma longa história no Pan, as seleções de 3×3 buscam em Santiago conquistar suas primeiras medalhas para começar a deixar sua marca na história dos Jogos Pan-Americanos.
+ Compartilhe no WhatsApp
+ Compartilhe no Telegram
O basquete 3×3 fez a sua estreia no Pan em Lima-2019, quatro anos atrás. Na ocasião, os dois times do Brasil terminaram o torneio em quarto lugar perdendo a disputa da medalha de bronze. Desde então a modalidade vem evoluindo no país, com o Brasil indo ao pódio na Americup nos dois naipes e a seleção masculina conseguindo um quarto lugar na Copa do Mundo deste ano. Jefferson Socas estava na última edição do Pan e segue na equipe em busca da medalha inédita em Santiago. “A gente vem desde 2019 com um trabalho contínuo e aos poucos temos conseguido bons resultados. Nos últimos anos conquistamos resultados bem expressivos e queremos continuar assim”, falou o atleta em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.
+ Isaac Souza salta em busca de segunda medalha em Pans
+ Rebeca Andrade se prepara para sua estreia em Jogos Pan-Americanos
+ Hasteamento de bandeiras colores céu da Vila dos Atletas
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIKTOK E FACEBOOK
Comprometimento
Assim como o time masculino, a seleção feminina de basquete 3×3 também vem evoluindo nos últimos anos, conquistando a medalha de prata nas últimas duas edições da AmeriCup. “Acredito que isso é reflexo do trabalho que a gente vem fazendo. Acho que todo mundo no 3×3 é comprometido e sabe da importância de levar a sério cada campeonato para assim conseguir bons resultados”, explicou Vitória Marcelino.
Tradição no basquete
Vários atletas do basquete 3×3 começaram na versão convencional da modalidade e, posteriormente, migraram para a “meia-quadra”. Alguns atletas, inclusive, ainda jogam no 5×5, incluindo toda a seleção feminina do Brasil que está em Lima, onde todas as jogadoras atuaram na última edição da Liga de Basquete Feminino. E com o Brasil tendo uma grande história no basquete em Jogos Pan-Americanos, os atletas do 3×3 se inspiram nos ídolos da bola laranja para conquistar resultados inéditos em Santiago.
“Sabemos da responsabilidade que é representar o Brasil. E com certeza queremos fazer bonito e subir no pódio, continuar levando troféus para o Brasil”, afirmou Vitória. “A maioria dos nossos ídolos são da quadra. E o sonho de qualquer atleta é participar de Pan-Americano, Mundial e Olimpíada e conseguir uma medalha. Batemos na trave em 2019 perdendo a disputa do terceiro lugar. Então viemos ao Chile para tentar trazer essa medalha que o Brasil merece”, completou Socas.