A Federação Internacional de Basquete (FIBA) surpreendeu ao anunciar um torneio classificatório para a Copa do Mundo de Basquete 3×3. O torneio, que será em Porto Rico no mês de maio de 2019, muda o sistema que vinha sendo adotado para a classificação dos países para a competição.
Ao invés de convidar as 20 melhores equipes femininas e masculinas pelo Ranking FIBA 3×3, apenas 17 estarão garantidas no principal torneio antes dos Jogos Olímpicos. As outras três vagas virão do classificatório de Porto Rico.
O classificatório terá a participação do país sede e mais sete países definidos por ranking, que ocupam da 18ª à 24ª posição. Porém, caso o campeão da Copa da Europa, Ásia ou África não tenha conseguido vaga direta, ocuparão uma das 7 vagas que seriam por ranking. Lembrando que a pontuação no Ranking FIBA 3×3 é a soma dos 100 melhores atletas do país na categoria.
A Copa do Mundo será realizada no mês de junho, na Holanda, com 20 países em cada naipe. O Brasil conseguiu a vaga direta no masculino, pois tinha a 12ª posição quando foi fechada a janela de pontuação, no dia 1 de novembro. Entretanto, o feminino estava na 18ª posição e terá que jogar o classificatório. A classificação direta da seleção feminina pode acontecer caso haja desistência de uma das seleções que tenham a vaga direta.
O método de classificação para os Jogos Olímpicos
Os resultados conseguidos até 1 de novembro de 2019 serão essenciais para a classificação para os Jogos Olímpicos. Os critérios para as 8 vagas (por naipe) são bastante dependentes do Ranking FIBA 3×3 e da Copa do Mundo.
Serão quatro vagas diretas por Ranking FIBA3x3, não podendo ter mais de 2 do mesmo continente.
Outras três vagas pelo primeiro torneio pré-olímpico. Nele estarão a seleção sede do evento, os três melhores da Copa do Mundo 2019 e os 16 melhores ranqueados que não tenham vaga, completando 20 vagas. Há limite de 10 países por continente e as vagas são completadas por ranking caso algum dos times que se enquadrarem nos critérios acima já tenha vaga. Caso o Japão não tenha vaga ainda, ele ocupa uma das 16 vagas automaticamente.
A última vaga será pelo segundo pré-olímpico, que terá seis seleções, sendo uma do país que receber o torneio e cinco via ranking. Contudo, as cinco vagas são apenas para países que não tenham participado do basquete nos últimos dois Jogos Olímpicos. Caso o Japão não tenha vaga ainda, ele ocupa uma das 5 vagas automaticamente.
Considerando os rankings masculino e feminino no momento, o Brasil se classificaria nos dois naipes para o pré-olímpico. O nível seria bem difícil, participação de EUA, Mongólia, Letônia e Eslovênia no masculino; e Rússia, Holanda, Japão, Hungria e Itália no feminino.