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Ygor Coelho sobre planos para 2025: ‘quero jogar ano por ano’

Ygor Coelho, em contato com o OTD, fez uma avaliação sobre a temporada passada e comentou com relação aos planos para 2025. Ele é o brasileiro com melhor ranking na Federação Mundial de Badminton (BWF) e ocupa na 65ª colocação

Ygor Coelho Badminton
Ygor Coelho avaliou seu ano de 2024 e comentou sobre 2025 (Foto: Jsme “On Vision” - @onvisioncz)

Ygor Coelho é o brasileiro com melhor ranking na Federação Mundial de Badminton (BWF) e terminou 2024 na 65ª colocação. Em contato com o Olimpíada Todo Dia (OTD), o jogador, de 28 anos, fez uma avaliação sobre a temporada passada e comentou com relação a 2025. No ano que se encerrou há dois dias, o atleta disputou seu terceiro Jogos Olímpicos, na edição de Paris-2024, e conquistou um título importante por clubes na Dinamarca.

“Ainda não tenho planos para 2025. Eu quero jogar ano por ano e ver o que vai acontecer. No momento, por estar afastado, não tenho nenhum notícia da Confederação e da seleção sobre metas e planos. As coisas estão em mudança. O Beto (José Roberto Santini Campos) ganhou de novo, então tem uma nova gestão começando e estou esperando novas informações. Ainda não sei o que está acontecendo, mas em breve vou ter notícias. E, tendo um plano, eu vou focar nisso”, afirmou Ygor Coelho ao OTD.

Balanço sobre 2024

Em suas redes sociais, Ygor Coelho chegou a publicar que o ano de 2024 era um dos melhores da sua vida. Além da classificação e participação em Paris-2024, o jogador foi campeão com seu time na Liga Nacional da Dinamarca, competição que a agremiação, o Højbjerg, não ganhava desde de 1987, quebrando um jejum de 37 anos. Na história olímpica, o atleta atuou com 19 anos na Rio-2016 e, cinco anos depois, conquistou a primeira vitória para o Badminton do Brasil na edição de Tóquio-2020. Na última Olimpíada, o brasileiro não avançou para a fase eliminatória.

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Ygor Coelho se classificou para os Jogos Olímpicos como 48º do ranking mundial, o que lhe garantiu o 23º lugar do qualificatório olímpico. O jogador confirmou vaga como terceiro melhor das Américas e o primeiro entre os Sul-Americanos. “Comecei o ano bem. Fui para Indonésia e Tailândia jogar torneios e ganhei de um atleta do Taiwan. Iniciei bem e estava empolgado no evento por equipes em São Paulo. Acho que a gente começou bem, mas eu tinha a missão difícil de ganhar do vice-campeão do Aberto da Indonésia, o canadense Brian Yang, que estava em boa fase e perdi meu ponto”, relembrou Ygor Coelho.

Campeão na Dinamarca

“E a esperança ficou com a dupla masculina, que também perdeu, mas, na minha opinião, foi por cansaço. A gente saiu com gostinho de que poderia ter feito mais. Em seguida, joguei um torneio na Europa e o Pan-Americano e me saí super bem. No Pan, eu classifiquei matematicamente para a Olimpíada ganhando a medalha de bronze. Aquele momento foi emocionante. E, ganhar a Liga Dinamarquesa com o time depois de seis anos tentando, foi também um momento marcante em 2024. Não é fácil jogar na principal divisão da Dinamarca e ganhar a medalha de ouro”, completou o atleta carioca.

Na Copa Pan-Americana por equipes masculina, evento citado acima por Ygor Coelho, o Brasil ficou com a prata com Ygor Coelho, Jonathan Matias, Donnians Oliveira, Izak Batalha, Matheus Voigt, Fabricio Farias e Davi Silva. Em abril, o time brasileiro assegurou três bronzes no Campeonato Pan-Americano de badminton. Ygor Coelho subiu ao pódio no simples após garantir vaga em Paris-2024, com o bronze. Já nas duplas, Jaqueline Lima medalhou nas mistas com Fabrício Farias e na feminina ao lado de Samia Lima.

Sonho realizado em Paris-2024

Ygor Coelho entrou em quadra em Jogos Olímpicos pela terceira vez na edição de Paris-2024 e caiu no Grupo J. Ele teve pela frente o japonês Kodai Naraoka e o sul-coreano Jeon Hyeok Jin. O atleta brasileiro acabou sendo batido por ambos, dando adeus ao torneio. “Realizei meu sonho de ir para Paris. Acho que me preparei super bem, jogando o Malasia Master e o Aberto da Austrália. Treinei muito firme e joguei bem na Olimpíada, só que, infelizmente, caí no grupo da morte contra um japonês muito bom e um sul-coreano que era bem experiente” , recordou o jogador.

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“Ali não tinha jogo fácil. Era o grupo da morte e acabei morrendo. Depois da Olimpíada aquilo me frustrou. Eu queria muito sair da fase de grupos e precisei de um tempo para poder processar tudo, todo o ciclo olímpico. Acho que 2024 foi fantástico, mas nos demais anos faltou planejamento e organização. Eu fiquei triste porque não cheguei como gostaria de chegar. No final tive tudo, mas, ao longo dos anos, eu não tive o que deveria ter para poder chegar forte em Paris”, concluiu Ygor Coelho.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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