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Octacampeão continental, Ygor Coelho quer ouro inédito em Lima

Oito vezes campeão continental, Ygor Coelho chega a Lima como esperança para ganhar a inédita medalha de ouro no badminton para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos

Ser campeão pan-americano não é exatamente uma novidade para Ygor Coelho. O carioca de 22 anos coleciona títulos continentais desde as categorias de base. Ao todo, são oito conquistas, seis como júnior, e duas como adulto. Com este currículo, o brasileiro, que é o melhor colocado das Américas no ranking mundial do badminton, vai chegar a Lima como um dos grandes favoritos à medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos, feito inédito na história do país, que até hoje ganhou duas pratas e três bronzes na modalidade.

“Eu tinha dez anos quando eu ganhei o Campeonato Pan-Americano pela primeira vez. Foi aqui no Brasil, em São Paulo, era Sub-11. Depois, em 2007 eu fui ser bicampeão no México. Em 2008, fui tricampeão na Guatemala. Em 2009, medalha de bronze nas duplas mistas. 2010 eu fui campeão de novo na República Dominicana. Em 2011, medalha de prata nas duplas com o Fábio Soares. 2012 eu fui campeão no Canadá. 2013 foi minha última competição juvenil, em Puerto Vallarta, no México. Seis vezes campeão juvenil”, se recorda o atleta, que faturou o título adulto em 2017 e 2018. “Oito títulos pan-americanos. Acho que eu sou o único a ser campeão das Américas em todas as categorias. Do Sub-11 ao principal, em todas as categorias eu fui campeão”, comemora.

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O objetivo agora é ganhar a medalha no mais importante torneio do continente: os Jogos Pan-Americanos. “De quatro em quatro anos, só tem uma chance. Quero me preparar ao máximo para estar lá na minha melhor forma física e mental. Eu estou muito empolgado”, afirma o jogador, que recentemente perdeu a hegemonia no continente. Foi eliminado nas quartas de final do Pan-Americano disputado este ano em Aguascalientes no México.

O resultado, no entanto, não tira o ânimo de Ygor Coelho. O brasileiro sabe da capacidade que tem e coloca o desempenho mostrado no Mundial do ano passado, quando ele chegou a vencer o indiano Prannoy, na época o número 11 do mundo, como objetivo a respeito do nível de jogo que ele quer impor durante os Jogos Pan-Americanos.

“O Mundial, para mim, foi um ápice. Tudo encaixou. Eu estou muito feliz de poder chegar neste nível, mas eu tenho que ser mais constante, conseguir treinar e recuperar. É muito importante cuidar de todos os detalhezinhos para continuar jogando nesse nível alto”.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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