Medalha de prata nos Jogos Paralímpicos Tóquio-2020 e bronze na Rio-2016, Marivana Oliveira ficou bem distante do pódio na edição de Paris-2024 no arremesso de peso da classe F35. Com 34 anos, a brasileira iniciou sua prova de campo no Stade de France com forte chuva e realizou como melhor marca 7,94m na quinta tentativa. Com essa distância alcançada, a atleta nascida em Alagoas, no Maceió, concluiu a disputa na oitava colocação.
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Distante da terceira medalha
Marivana Oliveira iniciou a disputa da final do arremesso de peso F35 atingindo a marca de 7,60m. Ao término da primeira rodada, a brasileira aparecia na sétima posição, já que a britânica Anna Nicholson queimou sua tentativa na abertura da prova. A alagoana retornou para sua segunda vez e o lançamento foi invalidado por infração. Neste momento, Marinava Oliveira já aparecia em oitavo porque a atleta da Grã-Bretanha arremessou para 9,44m, marca que lhe deu a medalha de bronze.
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A busca de Marivana Oliveira pela terceira medalha paralímpica seguida ficou inviável porque não conseguiu nenhum arremesso que alcançasse os 8m e no começo da terceira rodada seis das oito competidoras já tinham ultrapassado essa distância. A brasileira fez 7,40m e 7,45m, respectivamente, na terceira e quarta tentativas. Na quinta, ela atingiu 7,94, sua melhor marca do dia. E ela concluiu sua participação no arremesso de peso F35 com 7,70m.
Com o bronze confirmado para a britânica Anna Nicholson, a disputa pelo ouro ficou entre a ucraniana Mariia Pomazan, campeã paralímpica em Tóquio-2020, e a chinesa Jun Wang, recordista mundial e paralímpica do arremesso de peso F35 com 13,91m, marca alcançada com o título dos Jogos Paralímpicos Rio-2016. E a vitória em Paris-2024 ficou com a atleta da Ucrânia, com lançamento de 12,75m, sua melhor marca do ano. Já a competidora da China acabou com a prata após arremessar para 11,94m.
Histórico na prova
Marivana Oliveira teve paralisia cerebral por falta de oxigenação no cérebro e isso acabou afetando seus membros inferiores. Em 2008, a alagoana fazia fisioterapia numa associação para pessoas com deficiência, quando uma pessoa que trabalhava com um atleta a viu e disse que ela tinha “perfil de atleta”. Em um primeiro momento, a brasileira não levou a sério. Foram necessários seis meses de insistência para que ela aceitasse participar de um treino.
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Quando se tornou atleta, Marivana Oliveira obteve diversas conquistas na prova do arremesso de peso F35. Além das medalhas paralímpicas, ela soma o bronze no Mundial de Dubai em 2019, nos Jogos Parapan-Americanos Lima-2019 e no Mundial de Doha em 2015.