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Paris 2024

Insaciável, Claudiney Santos já pensa no tetra em Los Angeles

Nem bem conquistou a terceira medalha de ouro seguida em Jogos Paralímpicos e Claudiney Santos já está pensando no tetra em Los Angeles-2028

Claudiney Batista dos Santos no lançamento de disco F56 dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024
Ana Patrícia Almeida/CPB

Aos 45 anos, Claudiney Santos conquistou na madrugada desta segunda-feira o tricampeonato do lançamento de disco F56 nos Jogos Paralímpicos. O paulista de Bocaiúva domina como poucos conseguiram na história ao sua prova. Venceu na Rio-2016, em Tóquio-2020 e agora em Paris-2024. Mas ele ainda não está satisfeito! Nem bem conquistou sua terceira medalha de ouro consecutiva, já está pensando na quarta, que ele quer ganhar em Los Angeles-2028.

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“É o que eu falo para os meus amigos, né? Na hora que termina a competição, eu ganhei uma medalha, ficou para trás, já penso na próxima e trabalho 100% ali focado. Eu peço até desculpa os meus amigos quando eles me chamam para as festinhas e eu digo não. É por esse propósito. É dar o meu melhor na competição e ir em busca da medalha. Então acredito que isso faz toda a diferença. Eu quero ir para Los Angeles. Eu gosto de números pares. Então, vou buscar esse tetra também”, prometeu Claudiney.

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Soberano em Paris

Na conquista desta segunda-feira, Claudiney Santos foi mais uma vez soberano. O atleta lançou o disco a 46,86 m e quebrou o recorde paralímpico pela segunda vez no dia. Antes, na segunda tentativa, ele já tinha feito 46,45 m e superado a marca dele de Tóquio, que era de 45,59 m.

“Eu busquei muito, tenho treinado bastante pra esse momento e, graças a Deus, deu tudo certo. Eu estava confiante, mas confesso que eu cheguei um pouquinho apreensivo porque ontem eu tive um leve desconforto na coluna por causa de muita rotação nos treinamentos. Mas chegou ali na hora, acho que adrenalina, não senti nada e só fui para o abraço mesmo”, comemorou Claudiney.

Sobre as marcas, Claudiney Santos, claro, ficou satisfeito, mas achou que tinha condições de superar os 47,37 m, se recorde mundial, conquistado ano passado em São Paulo. “Nos treinos eu cheguei a fazer marcas próximas do meu PB (melhor marca pessoal). Então tava confiante que eu poderia bater o recorde aqui também, mas o recorde paralímpico tá de bom tamanho e o importante é sair com a medalha”, acredita.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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