Camila Muller deu o pontapé inicial da participação do Brasil na pista do Stade de France na manhã neste domingo (1/9) nos Jogos Paralímpicos Paris-2024. Com 29 anos, a atleta catarinense disputou a etapa classificatória dos 1.500m da classe T11 e registrou sua melhor marca da carreira. Ela correu na segunda bateria da semifinal e, apesar de superar seu recorde pessoal, ficou fora da final após terminar na quarta e última colocação acompanhada do guia Marcos José dos Santos.
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Corrida constante
A prova dos 1.500m da classe T11 feminina abriu a participação brasileira em Paris-2024 com Camilla Muller na pista. A atleta, nascida em Biguaçu, cidade de Santa Catarina, largou para sua bateria de classificação por volta das 5h10 (horário de Brasília). Ela dividiu a pista com mais três atletas: Nancy Chelangat Koech, do Quênia, Joanna Mazur, da Polônia, e Mônica Rodriguez Saavedra, do México. No começo, Camila se posicionou na quarta colocação.
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A queniana Koech disparou na liderança desde o início da bateria. Mais adiante, Camila chegou a assumir a terceira posição, no momento em que o cronômetro registrava pouco mais de três minutos de prova. No entanto, pouco antes de as atletas entrarem na última volta, a brasileira caiu de novo para o quarto lugar com o crescimento de Mazur, que saiu da última posição e assumiu a vice-liderança, deixando a brasileira e a mexicana para trás.
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Camila cruzou a linha de chegada em quarto com tempo de 5min03s01, sua melhor marca pessoal da carreira. Porém, o recorde particular não foi suficiente para colocá-la na final dos 1.500m da classe T11. Koech ganhou a bateria com 4min55s24 e está na briga por medalhas, assim como a chinesa Shanshan He (4min44s66) e a etíope Yayesh Tesfaw (4min46s34), que venceram suas semifinais, a polonesa Mazur, a sul-africana Louzanne Coetzee e a queniana Mary Njoroge, que confirmaram vaga por tempo.
Segunda prova
A prova dos 1.500m da classe T11 foi a segunda de Camila nos Jogos Paralímpicos Paris-2024. A catarinense já havia participado dos 400m na sexta-feira (30). Ela correu na primeira bateria da fase de qualificação e finalizou na última posição. Mesmo sem avançar para as finais, a brasileira deixou a pista com o recorde pessoal ao cruzar a linha de chegada em 1min05s47. A campeã da prova foi Lahja ISHITILE, de Namibia, com 56s20, novo recorde paralímpicos, e Thalita Simplício, do Brasil, ficou com a prata.