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Paris 2024

Luiz Maurício da Silva é 11º lugar na final do lançamento de dardo

Após quebrar jejum de quase 100 anos, Luiz Maurício igualou o melhor resultado do Brasil no lançamento de dardo em Olimpíadas

Luiz Maurício da Silva na final do lançamento de dardo masculino dos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Luiz Maurício da Silva (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

Antes mesmo de fazer o primeiro lançamento nesta quinta-feira (8), o mineiro Luiz Maurício da Silva já estava fazendo história para o atletismo brasileiro. Ao bater o recorde sul-americano nas classificatórias do lançamento de dardo, Luiz colocou o Brasil na final da prova nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Com isso, quebrou um jejum de 92 anos sem um atleta do país em uma decisão olímpica. Na decisão da capital francesa, igualou o melhor resultado da história do país em Olimpíadas. 

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Na final desta quinta-feira, Luiz Maurício começou acertando um lançamento na casa dos 80 metros, com 80,67m. Dessa forma, conseguiu fechar a primeira rodada na quinta posição entre os 12 atletas classificados na decisão. 

Na segunda tentativa, Luiz Maurício da Silva acabou perdendo um pouco a velocidade da corrida e só conseguiu lançar 78,67m. Como resultado, fechou a rodada número 2 na 10ª posição. Para ganhar mais três lançamentos, precisava fazer acima dos 82,68m na terceira oportunidade para fechar no top-8. Contudo, acabou queimando ela e ficou de fora da fase final. 

“Foi uma prova muito forte. Não tinha assistido a outra prova com nível técnico muito alto. Era uma prova de quem errava menos. Tive alguns erros, mas eu cheguei a queimar o meu melhor lançamento e acabei que eu não fiz os outros três lançamentos da prova, mas estou muito feliz”, analisou Luiz Maurício.

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Anteriormente à Paris-2024, a última final do lançamento de dardo masculino em que o Brasil se fez presente aconteceu nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1932. Naquela oportunidade, Heitor Medina fechou com a 11ª colocação marcando 58,00m.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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