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Três recordes das Américas caem no Open Internacional

No segundo dia de disputa do Open Internacional de atletismo paralímpico, Eduardo Pereira, Rodrigo Parreira e Wanna Brito quebraram o recorde das Américas em suas respectivas provas

O saltador goiano Rodrigo Parreira posa para foto ao lado da placa do recorde das Américas no Open Internacional de atletismo paralímpico (Foto: Ale Cabral/CPB)
(Foto: Ale Cabral/CPB)

O segundo dia do Open Internacional de atletismo paralímpico reservou, até agora, o melhor desempenho dos atletas na competição. Ao todo, foram três recordes das Américas registrados nesta sexta-feira (19), em provas de pista e campo que acontecem no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

O primeiro recorde continental do dia foi do goiano Rodrigo Parreira, do clube Aparu/Praia/Futel, na prova de salto em distância. O atleta da classe T36 (paralisados cerebrais) atingiu a marca de 5,94m e superou em quatro centímetros a sua própria marca anterior, feita no Desafio CPB/CBAt de Belo Horizonte (MG), no ano passado.

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“Estou feliz por ter saído essa marca, estava bastante concentrado. O Aser [Ramos, saltador gaúcho] ficou me provocando antes e durante a prova. Isso acabou me motivando a entrar nessa brincadeira dele e atingir essa distância. Mas esse feito me motiva a treinar mais para chegar ao Mundial e aos Jogos e conseguir um pódio duplo com ele para o Brasil”, afirmou Rodrigo.

Mais dois recordes continentais

A amapaense Wanna Brito, que também estará presente no Mundial de Kobe, foi mais uma atleta a quebrar o próprio recorde das Américas. A lançadora de club da classe F32 (paralisados cerebrais) fez 27,89m e melhorou em mais de um metro a sua antiga marca de 26,38m, realizada na 2ª etapa do Desafio CPB/CBAt deste ano.

“Fazer essa marca antes do Mundial anima muito. Mostra o resultado do nosso trabalho, o que estamos plantando. E a gente quer colher muito mais. Eu quero muito esse pódio em Kobe e em Paris. Mas esse recorde saiu naturalmente. Estou mais focada no arremesso de peso, mas acaba ajudando na evolução no lançamento do club”, avaliou Wanna, que competiu pelo clube FPA-AP.

A última quebra de recorde continental no Open Internacional foi de um atleta que será estreante no Mundial no Japão. O paulista Eduardo Pereira, da classe F34 (paralisados cerebrais), arremessou o peso em 11,83m e atingiu marca mais distante do que os 11,68m do colombiano Mauricio Valencia, feitos no Mundial de Paris de 2023. “É um resultado muito esperado. Venho trabalhando bastante. Desde o ano passado, vim para o CT Paralímpico para ter uma qualidade melhor de treinamento, com todo o suporte da psicologia, nutrição, da parte técnica. É um resultado muito expressivo. Tenho uma doença degenerativa e a cada dia é uma descoberta diferente, uma conquista diferente”, finalizou o atleta.  

Recordes brasileiros

O segundo dia do Open de atletismo no CT Paralímpico contou ainda com mais dois recordes nacionais. O paraense Alan Fonteles correu os 400m da classe T62 (amputados de membros inferiores com próteses) em 49s13. Ele foi melhor do que os 50s85 registrados em 2019. Já a capixaba Lorraine Aguiar, bateu o antigo índice brasileiro nos 400m T12 (deficiência visual), ao completar a prova em 57s46. Antes, o feito de 57s52 era de Terezinha Guilhermina, anotados nos Jogos de Atenas-2004.

O Open Internacional de atletismo se encerra neste sábado (20), com as provas de 200m, 5.000m, lançamento de dardo e de disco, arremesso de peso e salto em distância. Os campeões mundiais Ricardo Mendonça (T37) e Thalita Simplício (T11), além dos medalhistas paralímpicos Claudiney Batista (F56) e Raissa Machado (F56) estarão entre os competidores do dia. As provas terão transmissão do canal do CPB no Youtube a partir das 8h30.

*Com informações do Comitê Olímpico Brasileiro

Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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