O velocista Luís Felipe Rosin, de apenas 21 anos, registrou o tempo de 11s72 nos 100m, da classe T64 (pessoas com deficiência nos membros inferiores que utilizam prótese), neste domingo, 3, durante o Meeting Paralímpico de Florianópolis, a terceira marca do mundo na temporada.
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No paradesporto desde 2018, Luís Felipe Rosin acumula participações em competições nacionais e já compôs a Seleção Brasileira de atletismo paralímpico no Grand Prix de Paris, em 2022. Nascido em Campinas, interior de São Paulo, o atleta se mudou para Joinville, Santa Catarina, aos seis anos. No início de sua trajetória no esporte, ele foi presenteado com uma sapatilha por Vinícius Rodrigues, velocista da classe T63 (atletas que também usam prótese), medalhista de prata nos 100m nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020 e que participou do BBB no começo deste ano.
Inspiração
“Ele é uma grande inspiração para mim, tanto pelas medalhas como por sua carreira. Foi ele quem me deu minha primeira sapatilha de corrida, logo que soube da minha história. Fiz minhas primeiras provas graças ao Vinícius. E ele ter participado do BBB fez com que aumentasse a visibilidade para o esporte paralímpico. Mais pessoas vão se interessar por nós”, disse Luís Felipe Rosin, que nasceu com má-formação na perna direita e teve que amputar parte dela para usar prótese.
Neste domingo, representando a UniSociesc na Seletiva das Paralimpíadas Universitárias, Luís Felipe Rosin também conquistou medalhas de ouro no salto em distância, com a marca de 5,72m, e nos 200m, ao finalizá-los em 24s58. Ele cursa o quinto semestre de Educação Física na instituição de ensino localizada em Joinville.
No sábado, um dos destaques do atletismo foi a catarinense Bianca Gabrielle Garcia, 13, da classe T46 (deficiência nos membros superiores), que correu os 100m em 15s49. A marca supera em pouco mais de 1s o quinto tempo adulto do ano na prova. No dia 15 de fevereiro, em Melbourne, Austrália, a australiana Alissa Jordaan, 20, registrou 14s26.
Destaques na bocha e na natação
A bocha contou com a estreia do também catarinense Igor Antunes, 10, em uma competição oficial. Ele conquistou a medalha de ouro na classe BC4 (atletas que não contam com auxílio). Tanto ele como Bianca são alunos do Centro de Referência de Blumenau, cidade a 150 km de Florianópolis. O projeto do CPB aproveita espaços esportivos em todas as regiões do Brasil para oferecer a prática de modalidades paralímpicas, desde a base até o alto rendimento.
Já na natação, Emilly Mazzocatt, 12, da classe S6 (limitação físico-motora), nadou os 50m livre em 58s78, marca que estaria entre os 10 melhores tempos adultos do mundo nesta temporada.
(Com informações da assessoria de imprensa do CPB)