Cerca de 35 mil corredores vão participar da 98ª Corrida Internacional de São Silvestre, com largada a partir das 7h25 deste domingo (31). Antes disso, os atletas destaques do Brasil e exterior, conversaram com a imprensa para falar de suas expectativas para a corrida. O otimismo e a confiança dominam as expectativas de todos. Dessa forma, pode-se prever uma prova equilibrada na busca pelo topo do pódio.
Os brasileiros, que buscam voltar ao topo do pódio depois de 12 anos no masculino e 16 no feminino, vêem a corrida com otimismo. Ederson Vilela, campeão da Maratona Internacional de Curitiba, enfatiza o preparo para a São Silvestre e fala o que espera neste domingo. “É uma prova que sempre estou visando, uma disputa especial. A expectativa é estar no pódio e representar bem o país e quem sabe brigar pela vitória”, disse Ederson.
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“Tive um ano bom, venci a Maratona de Curitiba e fui vice-campeão da Pampulha. O trabalho de preparação foi feito, agora é fazer uma boa prova amanhã. Temos o percurso como um diferencial da prova, o que também é um desafio, assim como enfrentar os atletas africanos, e a dúvida quanto ao clima. Mas estou otimista”, completou.
Outros destaques nacionais
Vencedor da São Silvestre em 2006, Franck Caldeira destacou a importância da Corrida para propagar atletas brasileiros e salienta a felicidade por estar de volta. “Estou muito feliz em poder retornar a essa prova, uma das mais importantes e reconhecidas do cenário nacional. Fui campeão da prova em 2006, e isso mudou todo o histórico da minha carreira. Se não fosse a São Silvestre, ninguém conheceria minha história”, disse o mineiro.
Hexacampeão da Volta da Pampulha, Giovane dos Santos mostra confiança para mais uma disputa da São Silvestre. “A expectativa é das melhores, o trabalho de preparação foi feito. Agora é colocar tudo em prática amanhã. Essa é uma prova das mais difíceis da América Latina. Um percurso técnico que exige bastante”, contou.
Entre as brasileiras, Kleidiane Barbosa vem do vice-campeonato da Volta Internacional da Pampulha neste ano. Além disso, ela terminou com o 5º lugar da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. “A expectativa é muito boa. Fiz uma preparação bem focada para a prova e nos últimos cinco meses treinei forte na cidade de Campos de Jordão, devido ao estilo de terreno. E como fiquei um tempo parada, por conta de lesões, tive que fazer treinos intensos, mas vim numa crescente e estou bem preparada. Sabemos dos desafios da prova, mas estou bem animada para buscar o melhor resultado possível”, explicou.
Estrangeiros vêm forte
Assim como nos últimos anos, o time de destaques internacionais vêm forte. Em especial para os africanos, que contam com um bom retrospecto na prova. Desde 2011, no masculino, e de 2007, no feminino, há um domínio deles no topo do pódio. A queniana Catherine Reline se diz confiante para repetir o título de 2022.
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“Não sabemos como vai estar o clima, que pode ser um desafio, mas estou com a expectativa de fazer uma boa corrida. Gostei muito de estar aqui ano passado, fui bem recebida e acolhida pelo público e espero contar com esse apoio novamente”, disse.
*Com informações da MBraga Comunicação