Izabela Rodrigues da Silva foi um dos destaques do atletismo brasileiro em 2023. A atleta paulista fez um ano consistente e encerrou a temporada com a medalha de ouro do lançamento do disco nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Dona das sete melhores marcas na especialidade no Ranking Sul-Americano, ela sonha agora com sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Com o 11º lugar em Tóquio-2020, Izabela se tornou a primeira brasileira a disputar uma final olímpica no disco. Em Paris, ela pretende repetir a façanha. Por isso, passou as três semanas de férias em atividade. “Mantive minha rotina de fisioterapia e academia durante o descanso. A temporada de 2024 será curta e o objetivo será aproveitar ao máximo todas as competições e os treinos para tentar melhorar o resultado”, destacou. Seu recorde pessoal é de 63,04m.
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“Meu plano para Paris é buscar novamente a final olímpica, que inclusive será no dia do meu aniversário, assim como em Tóquio. Com certeza, ir à final seria o meu maior presente”, comentou Izabela Rodrigues. A decisão do lançamento de disco em Paris está marcada para o dia 2 de agosto, data em que a atleta vai completar 29 anos.
Sobre Izabela
Única mulher a ganhar ouro no atletismo no Pan, Izabela Rodrigues encerrou o ano na liderança dos rankings brasileiro e sul-americano de 2023. A marca de 62,68 m foi obtida em maio. Ela é treinada por João Paulo Alves da Cunha desde 2014, ano em que ganhou a medalha de ouro no Campeonato Mundial Sub-20. “Estamos trabalhando juntos de uma forma contínua e construindo sonhos para melhorar sempre”, afirmou.
A atleta começou no atletismo aos 11 anos, em Adamantina, em uma aula de educação física. “Comecei na escola municipal, e me destaquei em algumas competições, quando tinha de 14 para 15 anos. Logo depois, me mudei para São Paulo para treinar”, lembrou.
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Contudo, como filha da terra, Izabela lamenta a falta de apoio em Adamantina. “É uma boa cidade para formar atletas, uma pena não ter apoio. Já é difícil ser atleta por si só, sem apoio da cidade fica pior ainda, sem equipes de base formadas, fica difícil ter atletas de elite no futuro, se já era difícil antes, imagina agora”, assim concluiu.
*Com informações da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)