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Atletismo

Cerro Corá tem o caminho do pote de ouro no atletismo de base

Os vencedores do pentatlo e do salto com vara no Brasileiro sub-16 foram dois atletas do Centro de Formação (RN), João Arthur e Robinho

Na imagem, João Arthur e Robinho, dois atletas do Cerro Corá que levaram ouro no Brasileiro sub-16.
João Arthur e Robinho, dois atletas do Cerro Corá que levaram ouro no Brasileiro sub-16. Foto: Débora Belarmino/ CBAt

Robinho Araújo, no salto com vara, e João Arthur da Silva Maranhão, no pentatlo foram destaques deste sábado (14) no Brasileiro de atletismo sub-16. O que eles têm em comum? Os dois são atletas da Associação Esportiva e Sociocultural Cerro Corá, do Rio Grande do Norte. Além disso, os dois foram ouro em suas provas e sabem dos caminhos das pedras para chegar ao topo.

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Cerro Corá é um centrinho selo prata e quer se transformar em selo ouro no próximo Chamamento Público da CBAt. Se depender dos atletas Robson Jean Araújo, o Robinho, e João Arthur, o local de treinamento já tem o pote de ouro em suas instalações. Robinho atingiu a altura de 3,75 m, enquanto João Arthur alcançou 3386 pontos nas cinco provas que disputou.

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Robinho, de 14 anos, tem como melhor marca 3,90 m, mesmo não tendo colchão oficial para o salto com vara, situação que vai mudar. Cerro Corá venceu o edital da CBAt para a doação de um colchão oficial do salto com vara e já está seguindo para a cidade de Robinho. “Levaram hoje e estou muito contente. Minha meta agora passa a ser bater o recorde brasileiro sub-16, de 4,17 m”, afirmou o atleta.

Por outro lado, o potiguar João Arthur da Silva Maranhão é o recordista brasileiro sub-16 do pentatlo, com 3.531 pontos, resultado obtido em Natal (RN). Ademais, ainda lidera o ranking da categoria no salto em distância, com 6,76 m. “É o meu primeiro título brasileiro. Mas eu penso em mais e mais conquistas e em ir para a seleção brasileira sub-18”, comentou João Arthur.

O treinador de Cerro Corá

O treinador Edilson de Oliveira comemorou, sobretudo, o planejamento e o trabalho desenvolvido em Cerro Corá. “Nossa, essas medalhas são a certeza de dever cumprido, do trabalho, de que estamos no caminho certo. É não colocar a dificuldade como obstáculo e trabalhar”, afirmou. Por fim, ressaltou que o trabalho do centrinho tem três anos.

*Com informações da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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