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Santiago 2023

400 m com barreiras nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023

Tudo sobre as provas masculina e feminina dos 400 m com barreiras dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023

ALISON DOS SANTOS 400 M COM BARREIRAS JOGOS PAN-AMERICANOS DE SANTIAGO-2023
Alison dos Santos será o grande desfalque do Brasil no atletismo dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 (Gaspar Nóbrega/COB)

Medalha de ouro em Lima-2019, o campeão mundial em 2022 e medalhista olímpico em 2021, Alison dos Santos será o grande desfalque do atletismo do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023. Sem seu principal atleta, o Brasil será representado nos 400 m com barreiras por Matheus da Silva e Márcio Teles no masculino e por Camille de Oliveira, Chayenne da Silva e Marlene dos Santos no feminino.

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MASCULINOFEMININO

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O brasileiro Eronile Araújo é o grande nome da história dos 400 m com barreiras masculino nos Jogos Pan-Americanos. O baiano nascido em Bom Jesus da Lapa foi tricampeão da prova ao subir ao lugar mais alto do pódio em Havana 1991, Mar Del Plata 1995 e Winnipeg 1999. No ano em que levou seu terceiro ouro, Eronilde Araújo foi prata no revezamento 4 x 400m. Além de ter feito história nos Jogos Pan-Americanos, o atleta participou de três Olimpíadas: Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sydney 2000. Foi finalista duas vezes, terminando em oitavo em 1996 e em quinto em 2000.

Alison dos Santos 400m com barreiras masculino Atletismo
Alison dos Santos foi ouro em Lima-2019 (Wagner Carmo/Panamerica Press/CBAt)

Com os três ouros de Eronilde Araújo e mais o de Alison dos Santos, o Brasil é o segundo maior vencedor dos 400 m com barreiras em Jogos Pan-Americanos, atrás apenas dos Estados Unidos. Além das quatro vitórias, o país subiu mais cinco vezes no pódio da prova.

Logo na primeira edição, em Buenos Aires 1951, Wilson Gomes Carneiro foi prata dos 400 m com barreiras e na Cidade do México 1955 ficou com o bronze. 24 anos depois, Antônio Dias Ferreira ficou em segundo lugar em San Juan 1979, feito que ele repetiu em Caracas 1983. Por fim, Everson Teixeira foi prata em Mar Del Plata 1995, fazendo a dobradinha brasileira no pódio junto com Eronilde Araújo.

Medalhistas

ANOMedalha de ouroTEMPOMedalha de prataTEMPOMedalha de bronzeTEMPO
1951Jaime Aparicio
Colômbia Colômbia
53.4Wilson Gomes Carneiro
 Brasil
53.7Don Halderman
 EUA
54.5
1955Josh Culbreath
 EUA
51.5Jaime Aparicio
Colômbia Colômbia
51.8Wilson Carneiro
 Brasil
53.0
1959Josh Culbreath
 EUA
51.2Dick Howard
 EUA
51.3Cliff Cushman
 EUA
53.0
1963Juan Carlos Dyrzka
 Argentina
50.32Willie Atterberry
 EUA
50.49Russ Rogers
 EUA
51.19
1967Ron Whitney
 EUA
50.75Russ Rogers
 EUA
51.31Bob McLaren
 Canadá
51.44
1971Ralph Mann
 EUA
49.11Jim Seymour
 EUA
50.36Jacinto Hidalgo
Venezuela
51.68
1975James King
 EUA
49.60Ralph Mann
 EUA
50.04Alfonso Damaso
Cuba Cuba
50.19
1979James Walker
 EUA
49.66Antônio Dias Ferreira
 Brasil
50.85Frank Montiéh
Cuba Cuba
51.30
1983Frank Montiéh
Cuba Cuba
50.02Antônio Dias Ferreira
 Brasil
50.08James King
 EUA
50.31
1987Winthrop Graham
 Jamaica
48.49Kevin Young
 EUA
48.74Dave Patrick
 EUA
49.47
1991Eronilde Nunes de Araújo
 Brasil
49.96McClinton Neal
 EUA
50.05Torrance Zellner
 EUA
50.21
1995Eronilde Araújo
 Brasil
49.29Everson Teixeira
 Brasil
50.24Llimy Rivas
Colômbia Colômbia
50.37
1999Eronilde Araújo
 Brasil
48.23Eric Thomas
 EUA
48.40Torrance Zellner
 EUA
48.45
2003Félix Sánchez
 República Dominicana
48.19Eric Thomas
 EUA
48.74Dean Griffiths
 Jamaica
49.35
2007Adam Kunkel
 Canadá
48.24Bayano Kamani
Panamá
48.70Laron Bennett
 EUA
49.07
2011Omar Cisneros
Cuba Cuba
47.99Isa Phillips
 Jamaica
48.82Félix Sánchez
 República Dominicana
48.85
2015Jeffery Gibson
 Bahamas
48.51Javier Culson
 Porto Rico
48.67Roxroy Cato
 Jamaica
48.72
2019Alison dos Santos
 Brasil
48.45Amere Lattin
 EUA
48.98Kemar Mowatt
 Jamaica
49.09

Quadro de Medalhas

OrdemPaísMedalha de ouroMedalha de prataMedalha de bronzeTotal
1 EUA610824
2 Brasil4419
3 Cuba2024
4 Jamaica1135
5 Colômbia1113
6 Canadá1012
 República Dominicana1012
8 Argentina1001
 Bahamas1001
10 Porto Rico0112
11 Panamá0101
12 Venezuela0011

A estrela dos Jogos

A americana Judi Brown-King é a maior vencedora dos 400 m com barreiras feminino da história dos Jogos Pan-Americanos. Ela venceu as duas primeiras provas em que a competição foi disputada. A atleta dos Estados Unidos foi ouro em Caracas 1983 e em Indianápolis 1987.

Nascida em Milwaukee, a atleta fez história nos Jogos Olímpicos também ao conquistar a medalha de prata em Los Angeles 1984. Em 1987, ela foi eleita a esportista feminina do ano pela revista Sports Illustred.

Medalhistas

ANOMedalha de ouroTEMPOMedalha de prataTEMPOMedalha de bronzeTEMPO
1983Judi Brown
 EUA
56.03Sharrieffa Barksdale
 EUA
56.09Gwen Wall
 Canadá
56.93
1987Judi Brown-King
 EUA
54.23Sandra Farmer
 Jamaica
54.59LaTanya Sheffield
 EUA
56.15
1991Lency Montelier
Cuba Cuba
57.34Deon Hemmings
 Jamaica
57.54Tonja Buford
 EUA
57.81
1995Kim Batten
 EUA
54.74Tonja Buford
 EUA
55.05Lency Montelier
Cuba Cuba
55.74
1999Daimí Pernía
Cuba Cuba
53.44Andrea Blackett
 Barbados
53.98Michelle Johnson
 EUA
54.22
2003Joanna Hayes
 EUA
54.77Daimí Pernía
Cuba Cuba
55.10Andrea Blackett
 Barbados
55.24
2007Sheena Tosta
 EUA
54.64Nickiesha Wilson
 Jamaica
54.91Nicole Leach
 EUA
54.97
2011María Oliveros
Colômbia Colômbia
56.26Luci Jaramillo
 Equador
56.95Yolanda Osana
 República Dominican
57.08
2015Shamier Little
 EUA
55.50Sarah Wells
 Canadá
56.17Déborah Rodríguez
 Uruguai
56.41
2019Anna Cockrell
 EUA
55.50Rushell Clayton
 Jamaica
55.53Zurian Hechavarría
Cuba Cuba
55.85

Quadro de medalhas

OrdemPaísMedalha de ouroMedalha de prataMedalha de bronzeTotal
1 EUA72413
2 Cuba2024
3 Colômbia1001
4 Jamaica0404
5 Barbados0112
 Canadá0112
7 Equador0101
8 República Dominicana0011
 Uruguai0011

A prova

400 m com barreiras é uma modalidade olímpica do atletismo que consiste em uma corrida de velocidade com a superação de barreiras ao longo da totalidade de uma pista padrão ovalada desta distância.Os atletas largam de blocos de partida fixados no chão e dão uma volta inteira em torno da pista dentro de suas raias designadas, saltando dez barreiras até a linha de chegada.

As barreiras, com largura idêntica a da raia de corrida, feitas de um alumínio especial e desenhadas para cair para a frente a um toque mais forte, tem uma altura de 91,4 cm na prova masculina; para as mulheres a altura é de 76,2 cm. As barreiras podem ser tocadas ou até derrubadas sem desclassificação do atleta que geralmente é o único prejudicado em seu próprio tempo nesta situação.

Assim como em outras provas de velocidade do atletismo, um tempo de reação inferior a 0.1s ao sinal de largada é considerado como uma largada falsa e o atleta desclassificado com a prova sendo reiniciada com os restantes. Um atleta também pode ser desclassificado caso pise na raia de outro competidor.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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