O Brasil será representado por Rafael Pereira e Eduardo de Deus, que foi medalha de bronze em Lima-2019, nos 110 m com barreiras nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023.
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Nossos pódios
Em toda a história, o Brasil ganhou apenas duas medalhas nos 110 m com barreiras dos Jogos Pan-Americanos. O primeiro a subir ao pódio com o bronze foi realizado Márcio de Souza, que completou a prova em Santo Domingo-2003 com 13.45, apenas dez centésimos atrás do cubano Yuniel Hernández, que ficou com a medalha de ouro. Larry Wade, dos Estados Unidos, faturou a prata.
Em Lima-2019, Eduardo de Deus também ficou com a medalha de bronze dos 110 m com barreiras dos Jogos Pan-Americanos ao marcar 13s48. O ouro foi conquistado por Shane Brathwaite, de Barbados, e Freddie Crittenden, dos Estados Unidos, ficou com a prata.
A estrela dos Jogos
O cubano Dayron Robles (foto) e o americano Roger Kingdom são os dois maiores vencedores da história dos 110m com barreiras masculino nos Jogos Pan-Americanos. O atleta dos Estados Unidos colocou a medalha de ouro no peito em Caracas 1983 e em Mar Del Plata 1983. Já o corredor de Cuba levou o bicampeonato no Rio de Janeiro 2007 e em Guadalajara 2011.
Na história, os Estados Unidos lidera o quadro de medalhas dos 110m com barreiras masculino dos Jogos Pan-Americanos. O país ganhou 11 dos 18 ouros já disputados e ainda levou seis pratas e seis bronzes. Cuba é a segunda colocada com cinco vitórias. Além dos dois países, apenas a Jamaica e Barbados, com uma medalha de ouro cada, também conseguiram subir no lugar mais alto do pódio na prova.
Medalhistas
Quadro de medalhas
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 11 | 6 | 6 | 23 |
2 | Cuba | 5 | 5 | 7 | 17 |
3 | Jamaica | 1 | 1 | 0 | 2 |
4 | Barbados | 1 | 0 | 1 | 2 |
5 | Porto Rico | 0 | 1 | 2 | 3 |
6 | Argentina | 0 | 1 | 0 | 1 |
Bahamas | 0 | 1 | 0 | 1 | |
Colômbia | 0 | 1 | 0 | 1 | |
Trinidad e Tobago | 0 | 1 | 0 | 1 | |
10 | Brasil | 0 | 0 | 2 | 2 |
A prova
110m com barreiras é uma prova olímpica de atletismo disputada apenas por homens. Seu equivalente feminino são os 100 metros com barreiras. Disputada como competição individual, também integra o decatlo como uma de suas modalidades.
A prova é disputada numa reta onde raias de corrida estão demarcadas. A largada é feita a partir de blocos de partida no chão da pista, como as demais provas de velocidade do programa olímpico. Nos seus 110 metros de extensão são dispostas 10 barreiras; a primeira surge 13,72 m depois da linha de partida, as seguintes têm 9,14 metros de intervalo entre si e depois da última barreira há um percurso livre de 14,02 m até à linha da meta.
As barreiras têm 1,067 m de altura cada e são colocadas de modo a que caiam para a frente, caso sejam tocadas pelo corredor. O toque ou mesmo a derrubada de barreiras não é motivo de desqualificação já que, geralmente, afeta de forma negativa o tempo obtido pelo competidor. O atleta pode ser desclassificado caso invada a raia de outro atleta ou tenha um tempo de reação ao sinal de largada inferior a 0.1s, considerado uma largada falsa