O Brasil será representado por Ana Carolina Azevedo e Lorraine Martins nos 200 m feminino dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023.
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Nossos pódios
Apesar de ter ganho apenas quatro medalhas ao longo da história dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil é o quarto maior vencedor dos 200m feminino com uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze. O primeiro pódio brasileiro foi conquistado em 1975 com o terceiro lugar de Silvina Pereira. 24 anos depois, Lucimar de Moura ficou na segunda colocação em Winnipeg. O melhor resultado foi obtido por Ana Cláudia Lemos (foto) em Guadalajara 2011. Com o tempo de 22s76, a brasileira levou a medalha de ouro, chegando apenas um décimo a frente da jamaicana Simone Facey, que ficou com a prata. Já em Lima-2019, Vitória Cristina Rosa conquistou a prata.
A estrela dos Jogos
A americana Evelyn Ashford é atleta mais rápida da história a ter disputado os 200 m feminino na história dos Jogos Pan-Americanos. Ela venceu a prova em San Juan 1979 com o tempo de 22s24, a melhor marca da história, que já dura 40 anos. Naquele ano, ela conquistou três medalhas de ouro. Além dos 200m, venceu também os 100m e o revezamento 4x100m. A velocista fez história também nos Jogos Olímpicos com quatro ouros (100m em 1984 e 4×100 em 1984, 1988 e 1992) e uma prata (100m em 1988).
Se Evelyn Ashford foi a mais rápida da história, as maiores vencedoras são as cubanas Liliana Allen e Roxana Díaz com duas medalhas de ouro cada. A primeira dominou os 200 m feminino nos Jogos Pan-Americanos de Havana em 1991 e de Mar del Plata em 1995. A segunda subiu no lugar mais alto do pódio em Santo Domingo 2003 e no Rio de Janeiro 2007.
Medalhistas dos 200 m feminino nos Jogos Pan-Americanos
ANO | TEMPO | TEMPO | TEMPO | |||
1951 | Jean Patton EUA | 25.3 | Nell Jackson EUA | 25.7 | Adriana Millard Chile | 26.1 |
1955 | Não houve | |||||
1959 | Lucinda Williams EUA | 24.2 | Isabelle Daniels EUA | 24.8 | Sally McCallum Canadá | 25.1 |
1963 | Vivian Brown EUA | 23.9 | Miguelina Cobián Cuba | 24.0 | Lorraine Dunn Panamá | 24.7 |
1967 | Wyomia Tyus EUA | 23.78 | Barbara Ferrell EUA | 23.83 | Miguelina Cobián Cuba | 23.89 |
1971 | Stephanie Berto Canadá | 23.57 | Fulgencia Romay Cuba | 23.70 | Esther Stroy EUA | 23.82 |
1975 | Chandra Cheeseborough EUA | 22.77 | Pamela Jiles EUA | 22.81 | Silvina Pereira Brasil | 23.17 |
1979 | Evelyn Ashford EUA | 22.24 | Angella Taylor Canadá | 22.74 | Merlene Ottey Jamaica | 22.79 |
1983 | Randy Givens EUA | 23.14 | LaShon Nedd EUA | 23.39 | Luisa Ferrer Cuba | 23.39 |
1987 | Gwen Torrence EUA | 22.52 | Randy Givens EUA | 22.71 | Pauline Davis Bahamas | 22.99 |
1991 | Liliana Allen Cuba | 23.11 | Ximena Restrepo Colômbia | 23.16 | Merlene Frazer Jamaica | 23.48 |
1995 | Liliana Allen Cuba | 22.73 | Dahlia Duhaney Jamaica | 23.03 | Omegia Keeys EUA | 23.24 |
1999 | Debbie Ferguson Bahamas | 22.83 | Lucimar de Moura Brasil | 23.03 | Felipa Palacios Colômbia | 23.05 |
2003 | Roxana Díaz Cuba | 22.69 | Cydonie Mothersille Ilhas Cayman | 22.86 | Allyson Felix EUA | 22.93 |
2007 | Roxana Díaz Cuba | 22.90 | Sheri-Ann Brooks Jamaica | 22.92 | Sherry Fletcher Granada | 22.96 |
2011 | Ana Cláudia Lemos da Silva Brasil | 22.76 | Simone Facey Jamaica | 22.86 | Mariely Sánchez República Dominicana | 23.02 |
2015 | Kaylin Whitney EUA | 22.65 | Kyra Jefferson EUA | 22.72 | Simone Facey Jamaica | 22.74 |
2019 | Shelly-Ann Fraser-Pryce Jamaica | 22.43 | Vitória Cristina Rosa Brasil | 22.62 | Tynia Gaither Bahamas | 22.76 |
Quadro de medalhas dos 200 m feminino nos Jogos Pan-Americanos
Ordem | País | Total | |||
1 | EUA | 9 | 7 | 3 | 19 |
2 | Cuba | 4 | 2 | 2 | 8 |
3 | Jamaica | 1 | 3 | 3 | 7 |
4 | Brasil | 1 | 2 | 1 | 4 |
5 | Canadá | 1 | 1 | 1 | 3 |
6 | Bahamas | 1 | 0 | 2 | 3 |
7 | Colômbia | 0 | 1 | 1 | 2 |
8 | Ilhas Cayman | 0 | 1 | 0 | 1 |
9 | Chile | 0 | 0 | 1 | 1 |
Granada | 0 | 0 | 1 | 1 | |
Panamá | 0 | 0 | 1 | 1 | |
República Dominicana | 0 | 0 | 1 | 1 |
A prova
200 metros rasos é uma modalidade olímpica de corrida de velocidade no atletismo. Disputada em metade de uma pista padrão de 400 metros, os atletas largam de blocos firmados no chão e correm dentro de raias marcadas na pista. Esta prova começa numa das curvas e termina na reta da meta, particularidade que exige o treino de uma combinação de técnicas, que não está presente nos 100 metros (disputados numa linha reta).
Provas disputadas com uma velocidade de vento favorável maior que 2 m/s não são aceitáveis para a homologação de recordes. Sensores colocados no bloco de largada marcam o tempo de reação dos atletas ao sinal de largada; um tempo de reação inferior a 0.1s é considerado como largada falsa, os velocistas chamados de volta à largada e o responsável desclassificado. Um atleta também pode ser desclassificado caso pise fora da linha que delimita sua raia de corrida