O Brasil será representado por Erik Cardoso, Felipe Bardi, Paulo André e Renan Gallina nos 100 m masculino dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023.
Pódios do Brasil nos 100 m masculino dos Jogos Pan-Americanos
O Brasil conquistou apenas quatro medalhas na história dos 100m rasos masculino dos Jogos Pan-Americanos. O único ouro quem colocou no peito foi Robson Caetano com a marca de 10s32 em Havana 1991. O atleta, que completou 59 anos em 2023, perdeu recentemente o recorde brasileiro da prova depois que Erik Cardoso e Felipe Bardi, que vão representar o Brasil em Santiago-2023, conseguiram finalmente baixar dos 10s00. Além do lugar mais alto do pódio conquistado por ele, o país conquistou uma prata com Paulo André nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019 e dois bronzes com André Domingos em Mar Del Plata 1995 e Claudinei Quirino em Winnipeg 1999.
A estrela dos Jogos
O cubano Silvio Leonard é o maior vencedor da prova dos 100m rasos masculino da história dos Jogos Pan-Americanos. Ele foi o único a conquistar duas medalhas de ouro ao vencer a competição em 1975 (10s15) e em 1979 (10s13). Seu recorde na prova foi obtido em 1977, quando ele cravou 9s98 e se tornou o segundo atleta da história a baixar dos 10s, atrás apenas de Jim Hines. O auge de sua carreira aconteceu na Olimpíada de 1980, quando conquistou a medalha de prata, atrás apenas do britânico Allan Wells.
Medalhistas
Quadro de Medalhas
A prova
100 metros rasos é uma modalidade olímpica de corrida de velocidade no atletismo. A mais curta das distâncias disputadas em eventos ao ar livre, é também uma das mais populares modalidades do esporte.
Os atletas largam de blocos firmados no chão ao som de um sinal de partida e correm dentro de raias demarcadas na pista. As solas têm pregos de comprimento máximo fixado em 8,4 milímetros, e a espessura da sola não pode ultrapassar treze milímetros. O vencedor é determinado pelo primeiro a cruzar o torso na linha de chegada; pernas e braços são desconsiderados. Quando a avaliação do vencedor não é possível ao olho humano, é usado um sistema de photo finish para determinar o campeão.
Provas disputadas com uma velocidade de vento favorável maior que 2 m/s não são aceitáveis para a homologação de recordes. Sensores colocados no bloco de largada marcam o tempo de reação dos atletas ao sinal de largada; um tempo de reação inferior a 0.1s é considerado como largada falsa, os velocistas são chamados de volta à largada, e o responsável desclassificado. Um atleta também pode ser desclassificado caso pise fora da linha que delimita sua raia de corrida