Recorde brasileiro para Felipe Bardi! O corredor venceu os 100m rasos do Troféu Bandeirantes de atletismo com 9s96 (+1.0m/s) e estabeleceu a melhor marca do país na história da prova. É apenas a segunda vez que um brasileiro baixa da marca dos 10 segundos nessa distância. Bardi supera os 9s97 de Erik Cardoso, feito há menos de dois meses. De quebra, ele garantiu índice olímpico para Paris-2024.
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Bardi já havia feito um sub-10 nesta temporada, com 9s97 na semifinal do Troféu Brasil de atletismo, em Cuiabá, no Mato Grosso. Entretanto, a marca não foi validada para fins de recorde porque o vento estava acima do permitido na ocasião (+2.1m/s). Desta vez, em São Paulo, o vento “colaborou” e seguiu os padrões estabelecidos pela World Athletics, fazendo com que o corredor batesse o recorde brasileiro.
O 9s96 supera em um centésimo o antigo recorde brasileiro, que era de Erik Cardoso, feito em julho, no Sul-Americano, também em São Paulo. Curiosamente, Bardi e Erik são companheiros de clube e treinam juntos no Sesi-SP. Antes de Erik, o antigo recorde brasileiro era de 10s00, de Robson Caetano, de 1988. O recorde passou 35 anos intacto, mas já foi quebrado duas vezes em um intervalo de menos de dois meses.
Índice olímpico
Natural de Americana, no interior de São Paulo, Felipe Bardi tem 24 anos. Ele esteve na Olimpíada de Tóquio-2020 e no último Mundial de atletismo, em Budapeste. Com o sub-10, o atleta também garantiu índice olímpico para Paris-2024, juntando-se a Erik Cardoso como brasileiros com a marca nos 100m rasos. Considerando todas as provas, ele é o 11º brasileiro a fazer índice no atletismo.
Antes deste sábado, a melhor marca da vida de Bardi era de 10s07, primeiro anotado em maio de 2022 e repetido em abril deste ano. Desde 2021, ele já havia corrido abaixo dessa marca em algumas ocasiões, mas todas elas com vento acima do permitido. No Troféu Bandeirantes, Rodrigo do Nascimento, ficou em segundo lugar com 10s06, enquanto Gabriel Aparecido terminou em terceiro, com 10s10.