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Atletismo

Brasil muda time, chega em último e é desclassificado do 4x100m

Na final, o time do Brasil teve um tempo pior que a classificatória, fez a passagem de bastão fora da área permitida e foi desclassificado

Na imagem, momento anterior à chegada do Brasil no revezamento.
Momento anterior à chegada do Brasil no revezamento. Foto: Wagner Carmo/ CBAt

A prova da final do revezamento 4x100m foi muito abaixo de qualquer expectativa para o Brasil. O time terminou na sétima colocação na pista, o que representaria repetir o resultado do último Mundial de Atletismo do ano passado. No entanto, a desclassificação da prova em Budapeste, na Hungria, foi a cereja do bolo de uma competição ruim.

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Quando anuncia a escalação de uma SELEÇÃO, entende-se que titulares e reservas tenham níveis parecidos e se, precisar de substituição, o entrosamento continue. Afinal, todos são os melhores e estão treinando juntos. Contudo, não foi o que aconteceu na prova deste sábado (26) no Mundial de Atletismo com o Brasil.

Escolhas erradas

Anteriormente, na prova qualificatória, a equipe do Brasil correu com Paulo André, Felipe Bardi, Eric Felipe e Rodrigo Nascimento, com o primeiro e o terceiro atletas correndo nas curvas e o segundo e quarto nas retas. Todavia, na final, a formação teve algumas alterações, com Rodrigo Nascimento, Jorge Vides, Eric Cardoso, Felipe Bardi. Ou seja, teve atleta que, na prova anterior, fechou na reta e hoje abriu na curva, atleta que correu no meio fechando na final e atleta que não correu antes participando de final.

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Assim, a possibilidade de que o revezamento chegasse a um bom resultado eram baixas, mesmo que todos os atletas treinassem situações diferentes durante o camping. Na qualificatória, o tempo que o Brasil alcançou foi 38s19. Antes da notícia da desclassificação pela passagem de bastão fora da zona permitida, o tempo foi de 38s82. Mesmo se repetissem a marca anterior, terminariam com a sétima colocação. Porém pesa ainda mais nesses ingredientes ter 63 centésimos a mais na conta.

Quem acertou tudo foram os Estados Unidos, que fizeram 37s38, melhor tempo do ano geral, e garantiram o bicampeonato mundial seguido. Além disso, a prata foi para a Itália, com 37s62 e o bronze ficou com a Jamaica, com 37s76. Ademais, vieram Grã-Bretanha, Japão e França em 4º, 5º e 6º, respectivamente, com a África do Sul não concluindo a prova.

Decatlo

Na imagem, José Ferreira, Baloteli do Brasil, correndo nos 1500m.
José Ferreira, Baloteli do Brasil, correndo nos 1500m. Foto: Wagner Carmo/ CBAt

Por fim, a outra prova que envolveu brasileiro foi a conclusão do decatlo para José Ferreira Santana, o Baloteli. Restava o lançamento de dardo e o 1500m. Na primeira, o atleta foi muito bem e ficou em segundo lugar com 69,19m alcançados, o que lhe rendeu 877 pontos. No entanto, foi o 15º na corrida final, com 5min00s91, somando mais 554 pontos. Ao todo, ficou com 7935 pontos e terminou na 14ª colocação.

Teve dobradinha canadense no pódio, com Pierce Lepage em primeiro (8909 pontos) e Damian Warner em segundo (8804 pontos). Lindon Victor, de Granada, fechou o pódio (8756 pontos).

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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