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Atletismo

Renan Gallina vai bem nos 200m e fecha 1º Mundial no top-15

Com apenas 19 anos, Renan fez 20s43 na semifinal dos 200m e encerrou seu primeiro Mundial de Atletismo da carreira em 15º lugar

Renan Galinna olha para o placar eletrônico após semifinal dos 200m rasos no Campeonato Mundial de Atletismo de Budapeste
Renan Galinna olha para o placar eletrônico após semifinal dos 200m rasos (Wagner Carmo/CBAt)

Renan Gallina encerrou sua primeira participação no Campeonato Mundial de Atletismo. O velocista de apenas 19 anos competiu a semifinal dos 200m rasos nesta quinta-feira (24). Ele fez uma excelente prova, baixou seu tempo das qualificatórias e ficou perto da melhor marca da carreira. Contudo, acabou pegando uma bateria forte e ficou com a 15ª posição na classificação geral. 

Na semifinal disputada nesta quinta-feira em Budapeste, Renan Gallina completou os 200m em 20s43 e encerrou em 5º lugar da bateria. O tempo ficou abaixo dos 20s44 feito na classificatória. A série que o brasileiro disputou foi fortíssima. Os dois primeiros colocados correram abaixo dos 20 segundos com facilidade. Prata em Tóquio, o norte-americano Kenneth Bednarek chegou em primeiro com 19s96. Logo depois, terminou o campeão mundial sub-20 dos 100m Letsile Tebogo, de Botswana, marcando 19s97.

Além disso, vale destacar que dos oito classificados para a final dos 200m rasos no Mundial de Atletismo de Budapeste, quatro correram abaixo dos 20 segundos. Os outros ficaram bem próximos da marca. Para avançar, Renan precisaria repetir o seu tempo da vida na prova. Ele retorna de uma lesão sofrida durante o Campeonato Sul-Americano.

Renan Gallina em ação nos 200m do Mundial de Budapeste
Renan Gallina em ação nos 200m (Wagner Carmo/CBAt)

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Encarado como uma das principais promessas do atletismo brasileiro, Renan Gallina se garantiu no Mundial de Budapeste em setembro do ano passado. Ele fez o índice da World Athletics dos 200m ao correr a prova em 20s12 (+0.8) em Cuiabá. A marca é o recorde brasileiro e sul-americano sub-18, sub-20 e sub-23. Além disso, apenas os medalhistas olímpicos e mundiais, Claudinei Quirino (19s89) e Robson Caetano (19s96), correram mais rápidos nesta distância na história do Brasil.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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