O brasileiro Darlan Romani ficou em oitavo lugar na final do arremesso do peso no Campeonato Mundial de atletismo, disputado em Budapeste na Hungria. Após liderar a eliminatória, o atleta não conseguiu encaixar um bom arremesso na final, ficando longo do pódio. A vitória foi do estadunidense Ryan Crouser que estabeleceu um novo recorde da competição: 23,51m
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Na fase preliminar, disputada pela manhã, Darlan Romani fez logo o seu terceiro melhor arremesso da vida, alcançando 22,37m. Assim, ele terminou as eliminatórias em primeiro lugar. Mas para a final, todos os resultados são zerados. O brasileiro não fez um bom arremesso na primeira rodada, jogando o implemento fora do ângulo ideal, conseguindo 21,13m. Darlan foi tentando melhorar sua marca, conseguindo 21,41m na quinta rodada.
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Na disputa pelo pódio, o norte-americano Ryan Crouser confirmou o favoritismo e terminou em primeiro lugar com 23,51m. A marca é um novo recorde do Campeonato Mundial, ficando apenas cinco centímetros atrás do seu próprio recorde mundial. A surpresa da prova foi o italiano Leonardo Fabbri, que fez seu melhor arremesso da vida, para levar a prata com 22,34m. Por fim, o pódio ainda teve Joe Kovacs, dos Estados Unidos, com 22,12m.
Maria Lucineida corre os 10000m
Nos 10000m rasos feminino, a etíope Gudef Tsegay levou o ouro em um final emocionante. Ela e a holandesa Sifan Hassan chegaram lado a lado na reta final. Mas nos últimos metros, Hassan tropeçou e caiu, deixando Tsegay livre para cruzar a linha de chegada e levar o título mundial com 31min27s18. A Etiópia teve um pódio completo, com prata para Letesenbet Gidey (31min28s16) e bronze para Ejguyehu Taye (31min28s31). Hassan cruzou a linha de chegada andando, ao lado de Tsegay que foi ajudar sua adversária, e terminou em 11º lugar. A brasileira Maria Lucineida da Silva também participou da prova, fehcando a disputa na 21ª posição, com 35min54s18.
Brasileiros não avançam nos 100m e salto triplo
Outros quatro brasileiros competiram em provas eliminatórias na tarde deste sábado. Nos 100m rasos, os velocistas do país não conseguiram avançar de fase. Felipe Bardi foi o primeiro a entrar em ação e ficou em sexto lugar na sua bateria, com 10s25 (apenas os três primeiros se classificavam diretamente para a próxima fase).
Em seguida, foi a vez de Paulo André Camilo correr em Budapeste. A série do atleta demorou seis tentativas para acontecer porque o sistema eletrônico da federação internacional estava com problemas na hora da largada. Quando a prova finalmente aconteceu, Paulo André foi o sexto colocado, também com 10s25. Por fim, Erick Cardoso também foi o sexto na sua bateria, com 10s36, ficando de fora da semifinal do Mundial de atletismo.
Já Almir Cunha dos Santos participou da preliminar do salto triplo. O atleta, que recentemente mudou sua técnica para evitar lesões, não conseguiu uma boa marca para se garantir entre os 12 finalistas. O melhor salto de Almir foi de 16,34m, que lhe rendeu a xxª colocação.