O revezamento 4x100m masculino do Brasil fechou o seu segundo Camping de Treinamento no Centro de Treinamento de Jamor, em Lisboa, Portugal, neste final de semana. Agora, os velocistas partem para Budapeste, na Hungria, onde vão disputar o Mundial de Atletismo em Budapeste, de sábado (19) até 27 de agosto.
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De acordo com o treinador Victor Fernandes, que avaliou o trabalho de forma positiva, o objetivo do camping em Portugal foi “buscar passagens mais velozes de bastão e maior entrosamento do grupo”. A equipe contou com Paulo André Camilo (CAES-ES), Erik Cardoso (SESI-SP), Renan Gallina (AA Maringá-PR), Jorge Vides (Pinheiros-SP), Felipe Bardi (SESI-SP) e Rodrigo do Nascimento (Pinheiros-SP).
“Nosso time atual tem uma mescla de atletas jovens e experientes e o Sul-Americano foi nossa primeira competição com a formação. Verificamos consistência nas passagens, por ser a primeira competição gostamos bastante. Temos alguns pontos a melhorar e somente os campings e disputas darão maior consistência”, afirmou Victor.
Sequências de treinamento
O primeiro período de dez dias de treinamentos foi realizado em São Paulo, em julho, antes da disputa do Campeonato Sul-Americano, o pontapé inicial para a nova formação do time. Na história, o Brasil tem três medalhas olímpicas com o revezamento 4x100m masculino e foi campeão do Mundial de Revezamentos de Yokohama, no Japão, em 2019.
No Sul-Americano de São Paulo a equipe com Paulo André, Felipe Bardi, Erik Cardoso e Rodrigo Nascimento – com Jorge Vides e o jovem Renan Gallina na reserva – ficou com a medalha de ouro, em 38s70.
“Nosso time atual tem uma mescla de atletas jovens e experientes e o Sul-Americano foi nossa primeira competição com a formação. Verificamos consistência nas passagens, por ser a primeira competição gostamos bastante. Temos alguns pontos a melhorar e somente os campings e disputas darão maior consistência”, afirmou Victor.
O Brasil vai encontrar as melhores equipes do mundo em Budapeste, times fortes e alto grau de competitividade. “Estamos nos preparando bem, fizemos o camping de São Paulo e agora em Portugal. Vamos enfrentar equipes fortíssimas e que também se prepararam para o Mundial. Mas é entrar na pista, brigar de igual para igual e buscar nosso melhor”, comentou o treinador.
Sub-10
Por fim, o efeito do sub-10 segundos de Erik Cardoso – o brasileiro correu 9s97 – foi definido como “sensacional” pelo treinador. Isto porque “serviu de combustível para todos se motivarem a também quebrar a barreira dos 10 segundos”.
Felipe Bardi e Paulo André já correram os 100m abaixo dos 10 segundos, mas com vento acima dos 2.0 m/s permitido. “O grupo é muito bom e o ambiente é excelente. Estou feliz por voltar à seleção brasileira”, comentou Paulo André. “A prova individual tem um peso, mas a realidade é que temos de apostar no revezamento. Temos um grupo forte, que pode brigar por pódios.”
*De CBAt