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Atletismo

Campeão é suspenso e Erik Cardoso pode ficar com recorde Sul-Americano

Issamade Asinga, recordista Sul-Americano dos 100m, foi suspenso por uso de cardarine e Erik Cardoso pode herdar título

Rodrigo Nascimento Erik Cardoso Mundial de Atletismo
Erik Cardoso (Foto: Wagner Carmo/CBAt)

O novo boletim da Athletics Integrity Unit (Unidade de Integridade do Atletismo) pegou toda a América do Sul de surpresa. Depois de conquistar o título dos 100m rasos no Sul-Americano de Atletismo, Issam Asinga teve um resultado adverso em seu teste analítico. Dessa forma, o velocista do Suriname foi suspenso provisoriamente pela entidade às vésperas do Mundial. Caso seja confirmado o doping, tanto a medalha quanto o recorde continental de Asinga, serão herdados pelo brasileiro Erik Cardoso.

De acordo com o boletim da AIU, Asinga foi pego com a substância proibida GW1516. Também conhecida como cardarine, o fármaco estimula os efeitos da testosterona. Além disso, ajuda principalmente na queima gordura, aumenta a resistência, assim como acelera a recuperação muscular. No último mês, o brasileiro Thiago Braz também teve resultado em seu teste e recebeu a mesma suspensão

Issam Asinga entrou para história durante o Campeonato Sul-Americano de Atletismo em São Paulo. Na final dos 100m rasos, o velocista conquistou o título completando a distância em 9s89. A marca se tornou o primeiro sub-10 válido de um atleta da América do Sul e o recorde mundial sub-20. Além disso, Erik Cardoso com 9s97 e o colombiano Ronal Longa com 9s99, também correram abaixo dos 10 segundos.  

Issam Asinga durante prova de atletismo
Issam Asinga (Foto: Instagram/ @hart.visuals)

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Asinga ainda vai passar por audiência para decidir seu futuro. Caso o doping se comprove, o atleta deve tomar uma grave suspensão e seus resultados anulados. Dessa forma, o primeiro sub-10 da história da América do Sul pode cair no colo de Erik Cardoso.  

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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