(Atualizado às 14h03) Em meio ao Sul-Americano de Atletismo, uma bomba pegou de surpresa os fãs de esportes olímpicos do Brasil. Thiago Braz, ouro do salto com vara no Rio 2016 e bronze em Tóquio 2020, recebeu uma suspensão preventiva da Unidade de Integridade do Atletismo (Athletics Integrity Unit) por uso de substância proibida.
A substância encontrada em Thiago Braz é a ostarina. O medicamento é um modulador hormonal que influencia principalmente no aumento de massa muscular, assim dá força e performance. Ele funciona de forma parecida aos esteroides anabolizantes, mas sem os mesmos efeitos colaterais.
Em 2021, a oposta Tandara também recebeu suspensão pelo uso da mesma substância. Naquela ocasião, ela acabou ficando de fora dos Jogos Olímpicos e tomou um gancho de quatro anos. Na reta final da carreira, a jogadora optou pela aposentadoria.
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Thiago Braz ainda não se pronunciou sobre o assunto. Além disso, vale destacar que a suspensão é provisória e segue até uma decisão final em “uma audiência conduzida sob as Regras Antidoping do Atletismo Mundial ou o Código de Conduta de Integridade”. Thiago vem de uma grande mudança recentemente na carreira. No início do mês passado, o saltador brasileiro oficializou o fim da parceria com seu treinador, o ucraniano Vitaly Petrov. Foi sob o comando de Petrov que conquistou duas medalhas olímpicas.
Sem posição oficial da CBAt
Através do repórter Gabriel Gentile, o Olimpíada Todo Dia procurou um posicionamento oficial da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Contudo, representantes da Confederação que estão presentes no Campeonato Sul-Americano não se pronunciaram sobre o assunto.