O Brasil vai disputar sete finais no último dia do Mundial de atletismo paralímpico para tentar ultrapassar a China na liderança do quadro de medalhas. O país disputa com a China a liderança do quadro de medalhas. Até agora, o país soma 40 pódios, um a mais do que os asiáticos, que estão na ponta por terem 14 ouros contra 12 dos brasileiros.
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Ao todo, serão 10 atletas brasileiros envolvidos em seis decisões na pista e uma no campo no último dia do Mundial de atletismo paralímpico. Com isso, o Brasil está muito próximo de superar a sua melhor campanha na história da competição, registrado em Dubai 2019, quando os brasileiros ficaram na segunda colocação do quadro geral, com 39 medalhas no total: 14 de ouro, nove de prata e 16 de bronze. O desempenho superou o resultado da edição de Lyon 2013, que até então era a melhor performance nacional, com 16 ouros, 10 pratas e 14 bronzes, na terceira posição geral.
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Três brasileiros na final dos 100 m T47
Na final dos 100m da classe T47 (amputados de braço), por exemplo, o país contará com três velocistas na decisão, após se classificarem nas eliminatórias desta manhã na França (madrugada do Brasil). O paraibano Petrúcio Ferreira fez 10s53 e, já nas eliminatórias, cravou seu melhor tempo da temporada. Agora, ele buscará o seu tricampeonato na prova após os ouros em Dubai 2019 e Londres 2017. O carioca Washington Nascimento também avançou a mais uma final de Mundial na carreira – foi prata em Dubai 2019. Completou a prova em 10s84. Já o paranaense José Alexandre, estreante na competição, correu em 10s99.
“Estrear no Mundial no último dia sempre é difícil, tive que controlar um pouco a ansiedade e o nervosismo. Mas o gelo foi quebrado na semifinal. Agora, na final, espero fazer um bom resultado e trazer mais uma medalha para o Brasil”, afirmou Petrúcio.
Fernanda, Jerusa e Thalita buscam segundo ouro
Campeã mundial em Paris nos 400m T47, a paraense Fernanda Yara também avançou à final dos 200m, marcada para às 13h09 (de Brasília) desta segunda-feira. Nas eliminatórias, conseguiu o tempo de 26s08 e se classificou com a sua melhor marca na temporada na prova.
Também medalhistas de ouro neste Mundial de atletismo paralímpico, a acreana Jerusa Geber (campeã nos 100m) e a potiguar Thalita Simplício (primeiro lugar nos 400m) vão buscar uma medalha nos 200m da classe T11 (cegas). A final acontece às 12h48 (de Brasília).
Outros brasileiros nas finais
O paranaense Vinicius Rodrigues, prata nos 100m nos Jogos de Tóquio 2020 e bronze nos 100m em Dubai 2019, vai competir somente em uma prova neste Mundial: a final dos 100m da classe T63 (para amputados de membros inferiores com prótese). A prova que vale medalha acontece às 16h (de Brasília).
Outros brasileiros presentes em finais no último dia do Mundial de atletismo paralímpico de Paris, o catarinse Edenílson Floriani compete às 13h (de Brasília) na decisão do arremesso de peso F42/ F63 (deficiência nos membros inferiores), o paulista Matheus de Lima disputa a final dos 200m T44 (deficiência nos membros inferiores), às 13h16 (de Brasília), e a maranhense Rayane Soares corre a última prova dos 400m T13 (deficiência visual), às 14h27 (de Brasília).
Finais da manhã
Nesta manhã na França (madrugada do Brasil), os três brasileiros que participaram de finais acabaram fora do pódio. A paulista Beth Gomes, ouro no lançamento de disco e no arremesso de peso, ficou na quinta colocação do lançamento de dardo da classe F53 (que competem sentados), com a marca de 12,85m. A vencedora da prova foi uzbeque Nhurkon Kurbanova, que atingiu 20,15m.
O paulista Paulo Cézar Neto, da classe T20 (deficiência intelectual), terminou a disputa no salto em distância na décima colocação, com 6,18m, seu melhor índice na temporada. O malaio Latif Romly foi o medalhista de ouro, com 7,40m.
Já o sul-mato-grossensse Paulo Hernrique Reis encerrou a sua participação no sexto lugar no salto em distância T13 (deficiência visual). Teve 6,72m como sua melhor marca na prova. O vencedor foi o norte-americano Isaac Jean-Paul, com 7,06m.