Depois do bronze com João Victor Teixeira na sessão da manhã, o Brasil conquistou mais cinco medalhas no Mundial de atletismo paralímpico, neste domingo (16), em Paris, na França. Agora são 40 pódios na atual edição do Campeonato, igualando a campanha com mais medalhas, em Lyon-2013. Com isso, o país passa a China em números totais de conquistas, 40 a 38. No entanto, os chineses lideram o quadro pelo número de ouros, 14 contra 12 do Brasil.
Nesta tarde, foram duas pratas e três bronzes: Zileide Cassiano e Jardênia Félix fizeram dobradinha no salto em distância T20, Thiago Paulino foi prata no arremesso de peso e Fábio Bordignon levou o bronze nos 100m T35. Por fim, um bronze inesperado para o revezamento 4x100m universal.
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O Brasil conquistou o terceiro lugar no revezamento 4x100m universal. A equipe formada por Jhulia Karol, Ricardo Mendonça, Fernanda Yara e Ariosvaldo Fernandes anotou 48s25 para medalhar. Foi a última medalha do dia para o Brasil, tão esperada 40ª conquista. O Japão foi o vitorioso com o tempo de 47s96 e Grã-Bretanha levou a prata, com 48s07. Todos os times herdaram uma colocação, já que o Canadá foi desclassificado, por não ter o toque entre atletas na última passagem.
Outras medalhas da tarde
Anteriormente, Zileide Cassiano e Jardênia Félix fizeram dobradinha no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). Zileide levou a prata com 5,97m, novo recorde das Américas, enquanto Jardênia levou o bronze, com 5,49m. A polonesa Karolina Kucharczyk impôs o favoritismo e levou o ouro com 6,08m.
Medalhista de bronze em Tóquio-2020, Thiago Paulino conquistou a medalha de prata no arremesso de peso da classe F57 (que competem em cadeira de rodas), marcando 15,09m. Em suma, o iraniano Yasin Khosravi conquistou a medalha de ouro com 16,01m, batendo o recorde mundial da prova, e o finlandês Teijo Koopikka ficou com o bronze, com 14,80m alcançados.
Já Fábio Bordignon levou a medalha de bronze nos 100m T35 (atletas com paralisia cerebral), marcando 12s59. A Ucrânia dominou o pódio: Ihor Tsvietov levou o ouro com 11s78, enquanto Ivan Tetiukhin foi prata, com 12s50. Foi a segunda medalha do brasileiro neste Mundial, depois do bronze nos 200m.
Lorraine desclassificada
Lorraine Aguiar também participou das eliminatórias dos 200m T12 (deficiência visual). Ela chegou a vencer sua bateria eliminatória, mas acabou desclassificada por pisar na raia. Assim, a cabo-verdiana Heidilene Oliveira levou a vitória na série, com 28s02.